Publicada pela revista The Lancet, a investigação contou com mais de 416 mil participantes, homens e mulheres, que foram acompanhados durante oito anos, entre 1996 e 2008.
O objetivo do estudo era averiguar se a duração dos exercícios menor que os 150 minutos semanais recomendados ainda poderia ser benéfica para a saúde.
Os pesquisadores dividiram os participantes em cinco categorias segundo o nível de exercícios praticados: inativos ou de atividade baixa, média, alta ou muito alta.
Comparados com os inativos, os do grupo de baixa atividade – que praticavam exercício físico moderado ou intenso em média 90 minutos por semana ou 15 minutos diários – apresentaram um risco de mortalidade por qualquer causa 14% menor, um risco de mortalidade por cancro 10% menor e aumentaram, em média, a expectativa de vida em três anos.
A investigação, conclui ainda que por cada 15 minutos diários adicionais de exercício o risco de morte reduz 4% e o de morrer de um cancro 1%, independentemente da idade, do sexo ou de problemas cardiovasculares.
Os indivíduos inativos da investigação registaram 17% de aumento de risco de mortalidade comparados com os indivíduos que praticavam o mínimo de atividade física.
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