Assim, e em 2017/2018, os LD terão 14 voluntários no terreno, dedicando as suas vidas a uma grande experiência de desenvolvimento humano, integrando projetos em áreas fundamentais como a Educação, o Desenvolvimento Comunitário, a Formação e o Emprego.
Para assinalar e abençoar a partida destes novos voluntários para missão, os LD celebram uma Missa do Envio no próximo dia 10 de setembro, às 13h00, na Igreja do Colégio São João de Brito, em Lisboa.
Os novos voluntários são oriundos de vários pontos do país, com idades compreendidas entre os 21 e os 34 anos.
Com percursos e histórias de vida distintas, que os fez chegar até aos LD, todos se sentem motivados e impelidos a dedicarem-se ao serviço e promoção do desenvolvimento humano e a colocarem os seus conhecimentos à disposição de outros, contribuindo para o desenvolvimento das comunidades locais, lutando contra as desigualdades sociais e situações de pobreza existentes.
Para Marta Horta, de 26 anos, nutricionista e com uma pós-graduação em Nutrição Pediátrica diz que “foi a curiosidade que me levou a iniciar este caminho mas foi a vontade de servir que me fez disponibilizar-me para partir. Depois de conhecer os pilares e modo de atuação dos Leigos para o Desenvolvimento, fui tendo a certeza que era por aqui o meu caminho.”
Cada vez mais, o foco é a capacitação institucional dos parceiros dos LD no terreno de forma a garantir projetos sustentáveis a longo prazo. Esta capacitação implica um grande esforço de formação dos recursos humanos locais dos vários projetos e redes de colaboração.
Assim, nas Escolinhas Comunitárias do Niassa (Moçambique), no Grupo Comunitário de Porto Alegre (São Tomé e Príncipe) e no Gabinete de Apoio à Inserção na Vida Ativa (Angola), entre outros, os LD estarão a trabalhar diretamente na formação dos recursos humanos locais, partilhando conhecimentos e desenvolvendo competências.
Por exemplo, Teresa Vieira da Cruz, 25 anos, fisioterapeuta irá “coordenar e supervisionar o grupo Epongoloko Lyukay (Mudança da Mulher) que pretende criar oportunidades de negócio para as mulheres do Bairro da Graça, em Benguela, através de negócios como o sabão e o artesanato.”
Com uma experiência e saber acumulado ao serviço dos outros há 31 anos, os Leigos para o Desenvolvimento têm um projeto em Portugal, Lisboa (Centro S. Pedro Claver) e quatro missões em curso: duas em S. Tomé e Príncipe (Porto Alegre e S. Tomé), uma em Angola (Benguela) e outra em Moçambique (Cuamba).
Sobre os Leigos para o Desenvolvimento
Os Leigos para o Desenvolvimento são uma ONGD católica, que trabalha há 31 anos em prol do desenvolvimento integral e integrado em países de expressão portuguesa. Atualmente conta com projetos em Angola, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, atuando preferencialmente na área da Formação e Educação, da Dinamização e Organização Comunitária, Empreendedorismo e Empregabilidade, Capacitação de Agentes Locais, Promoção do Voluntariado e Pastoral. O trabalho no terreno é feito através de jovens voluntários que permanecem pelo período mínimo de um ano como facilitadores, privilegiando a relação, a parceria, o conhecimento local, a simplicidade de meios e a capacitação, sendo assim criada a possibilidade do autodesenvolvimento das comunidades. Beneficiam dos seus projetos cerca de 20.000 pessoas/ano e já partiram em missão mais de 400 voluntários.