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115 espécies diferentes de cogumelos no Buçaco

Investigadores da Universidade de Aveiro conseguiram registar 115 espécies diferentes de cogumelos na Mata Nacional do Buçaco. As descobertas aumentam o valor ecológico da zona e os especialistas acreditam que os registos não vão ficar por aqui.
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Investigadores da Universidade de Aveiro (UA) conseguiram registar 115 espécies diferentes de cogumelos na Mata Nacional do Buçaco. Estas descobertas aumenta a valorização ecológica deste espaço natural e os especialistas acreditam que os registos não vão ficar por aqui.

Na esperança de encontrar cerca de 200 tipos deste fungos, os investigadores estão há seis meses no local para que se faça o primeiro registo formal das espécies existentes nesta área protegida da Serra do Buçaco.

Em comunicado ao Boas Notícias, a Fundação Mata do Buçaco explica que os especialistas do Departamento de Biologia da UA conseguiram identificar espécies de cogumelos comestíveis “bem conhecidos”, alguns pouco comuns e outras tóxicas.

“A Mata do Buçaco detém um património biológico inigualável, já estudado por diversos investigadores da fauna e da flora. No entanto, até à data não existia nenhum estudo sistemático dos cogumelos da Mata, nem sequer um inventário”, conta a fundação.

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Foto © UA – Stropharia aurantiaca (à esquerda) e Hygrocybe conica (à direita) são algumas das espécies que crescem na Mata do Buçaco

André Aguiar, investigador do Projeto Bright, estima que “o número de espécies de cogumelos na mata ascenda a duzentos”. Com este trabalho científico, a fundação responsável pela proteção deste espaço natural espera reforçar “a importância conversacionista da mata”.


Para além da vertente ecológica, estas descobertas pode ajudar a potenciar a “exploração gastronómica, fotográfica, o valor estético e paisagístico e ainda as oportunidades que permite ao nível da educação ambiental”.

Após estes registos estarem completos, a Fundação Mata do Buçaco vai lançar um guia de campo e materiais pedagógicos sobre as espécies.

“Com a chegada da primavera, surge também uma nova campanha de identificações, sendo este um processo em permanente atualização”, explica a organização. Esta não será a única investigação realizada na mata, sendo de esperar que os especialistas continuem a sua investigação, agora direcionada para um contexto de ecologia florestal.

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