Robin Ganzert, presidente da AHA, lembrou à agência EFE que “durante aqueles dias houve heróis de duas patas, mas também de quatro”. Segundo o site oficial desta iniciativa, 300 cães colaboraram com os dez mil membros dos serviços de emergência e voluntários que trabalharam nos resgates do World Trade Center.
Estes heróis caninos não eram só os pertencentes às unidades especiais de busca, mas também, por exemplo, os guias de cegos em situações de risco.
Entre todos eles, o site da AHA conta a história de Roselle, que, 15 minutos antes da queda de uma das torres, foi capaz de guiar o seu dono cego e um companheiro de trabalho durante a descida de 78 andares completamente escuros.
“Não ladrou nem se queixou uma só vez, nem sequer quando tropeçava contra os bombeiros que subiam pelos mesmos degraus”, lembrou o seu dono, Michael Hingson, segundo o site oficial da AHA.
Depois dos resgates, a associação montou uma clínica veterinária móvel para “descontaminar os animais do fumo, do pó e dos escombros, e dar-lhes comida”.
“Amor Incondicional”
Em homenagem a estes cães, e a todos os que protegem o ser humano, a American Humane Association procura “sensibilizar para a importância da ligação humano-animal para criar um mundo mais amável, mais compassivo”.
“Ao celebrarmos estes milagres de quatro patas, enfatizamos que os cães (e outros animais) dependem de nós, e nós dependemos deles”, disse, no site oficial, Robin Ganzert.
“No 11 de setembro todos fomos vulneráveis. Estes cães enfrentaram os escombros, a dor, e as barreiras da língua para nos encontrar e confortar com a sua medicina universal: amor incondicional”, concluiu.
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