Sociedade

Universidade de Évora dá 60 mil euros em bolsas de apoio

A Universidade de Évora (UÉ) disponibilizou cerca de 60 mil euros para apoiar 39 alunos em risco de abandonarem os estudos. As bolsas de apoio foram atribuídas mediante um fundo criado pela universidade, para apoiar situações de carência económica.
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A Universidade de Évora (UÉ) disponibilizou cerca de 60 mil euros para apoiar 39 alunos em risco de abandonarem os estudos. Estas bolsas de apoio foram atribuídas mediante um fundo criado pela universidade, para apoiar situações de carência económica de emergência.

Como explicou o pró-reitor da UÉ para as Relações com a Comunidade, João Nabais, citado pela Lusa, esta foi uma forma de dar resposta ao problema do “número crescente de alunos a abandonar a universidade ou a viver com dificuldades e criámos este fundo para os apoiar especificamente”.

Esta medida de apoio, destinada a alunos que não tiveram direito a bolsas do Estado, recebeu 165 candidaturas, das quais 39 foram selecionadas, com base nas necessidades e no aproveitamento escolar dos alunos.

As bolsas atribuídas, cujos valores variaram entre os 734 e os 1.578 euros, devem servir “para pagar a propina, a propina e alojamento ou a propina e senhas de refeição para este ano letivo”, como explicou João Nabais.

O pró-reitor referiu ainda que, “por se tratar de um fundo de solidariedade, mas também de um retorno à comunidade”, os alunos tiveram de efetuar 75 horas de trabalho de voluntariado, em instituições culturais e sociais ou em atividades de reconhecida relevância para a UÉ.

Além disso, até três anos após a conclusão do curso, os beneficiários destas bolsas terão de devolver 50% do apoio que receberam. No entanto, como salientou João Nabais, “sem este apoio, eles teriam que ter deixado a universidade”.

A medida tornou-se possível graças ao Fundo de Apoio Social da Universidade de Évora (FASE–UÉ), que contou, neste ano letivo, com o contributo financeiro de oito mecenas, além de verbas da academia provenientes do aumento de propinas, foi criado em 2012.

João Nabais adiantou que a Universidade pretende “continuar e incrementar o fundo” no próximo ano, pelo que vai tentar manter os atuais mecenas e encontrar novas empresas que colaborem.

Notícia sugerida por Maria da Luz

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