As práticas vencedoras da primeira edição do Selo da Diversidade serão conhecidas no próximo dia 10 de novembro, na Gala da Carta Portuguesa para a Diversidade, que se realiza na Fábrica da Pólvora, em Oeiras, e que contará com a presença das secretárias de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, e para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes.
Ao todo, a comissão executiva recebeu 29 candidaturas ao Selo da Diversidade, de 16 organizações diferentes.
O Selo da Diversidade foi criado pela Carta Portuguesa para a Diversidade para premiar práticas inspiradoras de diversidade e inclusão dentro das organizações empregadoras.
As organizações podiam candidatar-se a seis categorias: compromisso da gestão de topo e de outros níveis hierárquicos; cultura organizacional; recrutamento, seleção e práticas de gestão de pessoas; desenvolvimento profissional e progressão na carreira; comunicação da carta e dos princípios; e condições e trabalho e acessibilidades.
Para se candidatarem, as organizações tinham de ser signatárias da Carta Portuguesa para a Diversidade, uma iniciativa da Comissão Europeia adaptada a cada país, que visa encorajar os empregadores a implementar e desenvolver políticas e práticas internas de promoção da diversidade.
Recorde-se que a primeira edição do Selo da Diversidade foi lançada no passado dia 22 de maio, no primeiro Fórum Nacional para a Diversidade, que decorreu no ISCTE-IUL, em Lisboa.
O júri desta primeira edição foi composto por Sara Ramos, professora auxiliar do Departamento de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional do ISCTE-IUL, Miguel Vale de Almeida, antropólogo e antigo deputado da Assembleia da República, Julieta Sanches, presidente da FENACERCI, Mário Parra da Silva, fundador e presidente da Associação Portuguesa de Ética Empresarial, e Fausto Amaro, professor catedrático e vice-reitor de coordenação académica da Universidade Atlântica.
Atualmente, existem 188 organizações signatárias da Carta Portuguesa para a Diversidade.