No nível máximo de excelência (nível III) estão os centros hospitalares do Alto Ave, do Porto, da Póvoa de Varzim/Vila do Conde, Entre Douro e Vouga e de Setúbal, bem como os hospitais da Misericórdia de Vila Verde, Hospital Narciso Ferreira, em Riba de Ave, Hospital Santa Maria Maior, em Barcelos, HPP Boavista e Hospital de S. João, ambos no Porto.
Estão ainda a este nível os hospitais S. Teotónio, em Viseu, Hospital Professor Fernando Fonseca e Hospital do Espírito Santo, em Évora e a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco.
No nível médio de excelência (Nível II) ficaram 20 prestadores de serviços de saúde, enquanto no Nível I encontram-se três unidades.
Dos 60 prestadores de cuidados de saúde que “voluntariamente” aderiram ao Sinas, pouco mais de um terço (23) não foram classificados. A ERS especifica que destes 23, oito prestadores não tinham uma “amostra significativa”, enquanto 15 encontram-se ainda “em averiguação”.
“A qualidade da informação (dada pelos 15 prestadores que se encontram em averiguação) por alguma razão não é suficiente, não tem um grau de certeza que queremos impor”, explicou o presidente da ERS, Álvaro Almeida, acrescentando que “subsistem dúvidas e não lhes será atribuída nenhuma classificação enquanto elas existirem”.
Ginecologia, obstetrícia e pediatria serão avaliados
Este rating visa permitir ao utente fazer escolhas, lembrando que 20 por cento da população tem um subsistema de saúde ou seguro de saúde que lhes permite optar entre um serviço público ou privado.
O Sinas utiliza critérios internacionais/indicadores adaptados à realidade nacional, validados, sendo o seu “nível de confiança de 99 por cento”, garantiu Jorge Sequeira, da Siemens.
Até ao final do ano serão conhecidos os primeiros resultados da excelência clínica na área da ginecologia, obstetrícia e pediatria.
Com o Sinas, a ERS pretende a longo prazo, 10 anos, fazer uma avaliação global de cada prestador, que passará pela análise de outras componentes como a da segurança do doente, as instalações e a satisfação do utente.