Sociedade

Jornalistas unidos contra tráfico de crianças

Quarenta jornalistas de vários órgãos de comunicação social juntaram-se numa iniciativa de solidariedade inédita. Cada um reescreveu um conto tradicional e cedeu os direitos de autor à ONG guineense "SOS-Crianças Talibés" que luta contra o tráfico

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Quarenta jornalistas de vários órgãos de comunicação social juntaram-se numa iniciativa de solidariedade inédita. Cada um reescreveu um conto tradicional e cedeu os direitos de autor à ONG guineense “SOS-Crianças Talibés” que luta contra o tráfico de crianças no continente africano. Os 40 jornalistas foram também desafiados a participar na prova de ciclismo World Bike Tour para depois oferecerem as bicicletas àquela instituição.

O projecto do livro foi desencadeado por uma reportagem efectuada na Guiné-Bissau pelos jornalistas, Luís Castro e Nuno Patrício. Os contos foram reunidos no livro “Histórias sem Aquele era Uma Vez”, que foi lançado e apresentado terça-feira, em Lisboa, por Maria Barroso.

Os direitos de autor da obra revertem na sua totalidade para a «SOS – Crianças Talibés», uma organização não governamental que actua em território guineense. O objectivo é permitir a reconstrução de um centro de acolhimento que recebe crianças resgatadas aos traficantes, em Bafatá (Guiné Bissau).

World Bike Tour

O World Bike Tour, que organiza o Lisboa Bike Tour, desafiou os jornalistas a participar na edição deste ano daquela iniciativa e, no final, as bicicletas vão ser oferecidas à Organização Não Governamental SOS Crianças Talibés.

“A parceria resume-se à participação dos jornalistas que escreveram o livro no evento e no final o material (bicicletas e mochilas) será enviado para ajudar as pessoas que estão no terreno na Guiné a tratar deste assunto delicado”, disse à Agência Lusa Carlos Moutinho, do World Bike Tour.

Contactado pela Lusa, Luís Castro, jornalista da RTP e um dos mentores do livro, ilustrou a importância desta parceria explicando que “uma das carências” daquela ONG é “a mobilidade”.

“Eles não têm tão pouco bicicletas para se poderem deslocar de tabanca em tabanca, de aldeia em aldeia, sensibilizando os pais para não permitirem que as crianças parem nas mãos desses falsos mestres corânicos”, afirmou.

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