Sociedade

Bicicletas no metro de Lisboa a qualquer hora do dia

As bicicletas já podem ser transportadas no Metro de Lisboa a qualquer hora do dia, sem as habituais restrições que impediam os ciclistas de viajarem naquele transporte acompanhados pelos seus velocípedes nas horas de ponta.
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As bicicletas já podem ser transportadas no Metro de Lisboa a qualquer hora do dia, sem as habituais restrições que impediam os ciclistas de viajarem naquele transporte acompanhados dos velocípedes nas horas de ponta. A utilização está, no entanto, limitada a duas bicicletas por carrugem.
 
O anúncio foi feito por um porta-voz do Ministério da Economia ao portal Pedais.pt, que avança também que, a partir de Janeiro do próximo ano, vai passar a ser igualmente permitido o transporte de bicicletas nos comboios Intercidades e na Linha do Minho e do Douro.

A informação quanto à utilização de bicicletas no site do Metro de Lisboa também já foi atualizada. “Pode-se transportar bicicletas no Metro, no máximo de duas bicicletas por carruagem, desde que não se verifiquem grandes aglomerações de passageiros nem seja perturbado o normal funcionamento do sistema.
 

A juntar a este combate a “importantes constrangimentos há muito identificados”, no que diz respeito à mobilidade dos ciclistas, foi ainda decidida a criação de “500 novos lugares para bicicletas junto às estações da REFER”, empresa responsável pela exploração da rede ferroviária nacional. 
 
A divulgação destas medidas surge no seguimento das acusações da MUBi (Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta) ao governo, de não ter avançado com nenhuma das ações previstas no Plano de Promoção da Bicicleta e Outros Modos Suaves 2013-2020 (ciclAndo), cuja concretização devia ter arrancado no início deste ano.

“No momento de dificuldades económicas e sociais que o país atravessa, em que a insustentabilidade de determinadas opções se tornou evidente, aumentar a percentagem de utilização de meios de transporte mais sustentáveis é uma medida a tomar com carácter de urgência”, refere a MUBi em comunicado.
 

O executivo lembrou que esse mesmo plano “foi lançado pelo anterior governo, prevendo investimentos de 40 milhões de euros”. Segundo o mesmo, “algumas das medidas já foram concretizadas e outras serão ainda lançadas”, até porque, no final do ano passado, o” governo constituiu um Grupo de Trabalho para a Carta da Mobilidade Ligeira onde esse trabalho foi analisado e incorporado com medidas de curto, médio e longo prazo”.
 
“Nas próximas semanas o grupo que trabalhou a Carta para a Mobilidade Ligeira apresentará as suas conclusões ao secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro”, acrescentou fonte do gabinete do ministro da Economia.

Notícia sugerida por Elsa Fonseca

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