Negócios e Empreendorismo

Vinho: Valor de exportações cresceu 20% em 10 anos

Portugal "aumentou em 20 por cento o valor das exportações de vinhos" em dez anos. A divulgação foi feita, na semana passada, pelo secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional, Almeida Henriques.
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Portugal “aumentou em 20 por cento o valor das exportações de vinhos” em dez anos. A divulgação foi feita, na semana passada, pelo secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional, Almeida Henriques.
 
Após recordar que as exportações de vinho português em 2011 renderam 675 milhões de euros, o governante realçou que esse aumento de valor foi suportado, quase exclusivamente, por um “incremento do respetivo volume de exportações, em quase trinta por cento”.

O secretário de Estado destacou que vinho verde obteve um desempenho “ainda mais expressivo” no mesmo período, pois conseguiu “a duplicação do volume de exportações”.

 
Almeida Henriques falava durante o encerramento do seminário “Os Mercados Estratégicos para os Vinhos Portugueses”, que reuniu em Braga especialistas de seis mercados estratégicos para o setor – Brasil, Rússia, China, Canadá, EUA e Polónia.
 
O governante afirmou haver nestes dados “sinais da qualidade dos nossos vinhos e da visão de, pelo menos, parte dos nossos produtores e agentes”. “Vendemos mais (como a generalidade dos grandes países produtores do “velho” ou do “novo mundo”), mas com muito mais quantidade do que valor” observou. 

Mercados “disponíveis para remunerar qualidade”

 
A este respeito, o secretário de Estado salientou que “a remuneração média por litro de vinho” caiu nos últimos três anos, situando-se nos 2,27 euros, contra os 2,71 euros registados em 2000. Por isso, “vender mais é apenas uma parte da solução. É preciso vender melhor. Ou seja, vender com valor acrescentado”.
 
“Os mercados e, sobretudo, os mercados mais exigentes e mais emergentes, onde os nossos vinhos devem apostar, estão disponíveis para remunerar vinhos de qualidade”, defendeu Almeida Henriques.
 
“Entrar em mercados como Brasil, Rússia, China, ou mesmo Angola e Moçambique, reclama uma estratégia económica. Estratégia de dimensão crítica, por via de uma lógica em “rede” de colocação, distribuição e promoção”, reforçou.

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