A vila histórica de Marvão apesar de datar da época medieval tem-se adaptado bem às necessidades atuais e na altura de requalificar os acessos ao castelo os responsáveis não deixaram de pensar nas pesso
A vila histórica de Marvão apesar de datar da época medieval tem-se adaptado bem às necessidades atuais e na altura de requalificar os acessos ao castelo os responsáveis não deixaram de pensar nas pessoas com mobilidade reduzida.
Quem o assegura é César Lopes, 42 anos, tetraplégico e natural desta localidade que reconhece o trabalho que a autarquia está a realizar para que a mobilidade das pessoas na sua condição seja a menos dificultada possível.
"As ruas calcetadas têm uma passadeira onde a cadeira anda melhor. Nas obras do castelo, o piso vai ficar direito e com acessibilidade, mas ainda há sítios onde não consigo chegar", explicou ao Correio da manhã.
Nos locais onde há degraus, como na Câmara, Museu, CTT ou na Junta de Freguesia, César diz que tem sorte de viver num "local onde toda a gente se conhece", resolvendo facilmente qualquer problema ou assunto que precise de tratar.
Já passaram mais de vinte anos desde que um acidente de viação deixou tetraplégico César Lopes, de 42 anos. Há seis anos que se movimenta numa cadeira elétrica que lhe permite uma maior liberdade.
"Esta cadeira foi a melhor coisa que me aconteceu. Vou a todo o lado aqui em Marvão, enquanto antigamente estava mais dependente porque a cadeira era manual", conta ao jornal diário.
César recebeu da Associação Salvador um computador adaptado às suas dificuldades e um ar condicionado destinado a climatizar a divisão da casa em Marvão onde passa mais tempo, o seu quarto, que antes era "muito quente no Verão e muito frio no Inverno".
[Notícia sugerida pela utilizadora Elsa Martins]
