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Vicentinas: Um refúgio no centro da cidade

Lá fora o trânsito, a azáfama da cidade. Cá dentro o ambiente familiar, o cheiro a chá e bolos caseiros. Com 42 anos de história, bem no centro da capital, a casa de chá das Vicentinas continua a ser um dos refúgios mais apetitosos de Lisboa procurad
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Lá fora o trânsito, a azáfama da cidade. Cá dentro o ambiente familiar, o cheiro a chá e bolos caseiros. Com 42 anos de história, bem no centro da capital, a casa de chá das Vicentinas continua a ser um dos refúgios mais apetitosos de Lisboa procurado por gente de todas as idades.

Por volta das 17horas, as duas salas das Vicentinas já estão cheias. Há “avós” que conversam animadas e trocam prendas de Natal, casais de namorados, duas jovens colegas que trabalham em frente ao computador portátil, um grande grupo de amigos, alguns estrangeiros.

As mesas espalham-se pelas duas salas, cheias de recantos e decoradas com um cuidado especial, a lembrar uma casa particular. Na sala da entrada, além das mesas, estão expostos vários produtos – artigos para bebé, pequenas figuras de porcelana, artesanato, rifas, entre outros – cuja venda reverte para a caridade.

Os doces são talvez a maior atração. É uma decisão difícil, escolher entre o bolo russo com doce de ovos, a tarte de leite condensado, o bolo de caramelo, o chiffon de chocolate… todos frescos e caseiros. Há também salgados, empadas, rissóis e croquetes. Escolher a bebida para acompanhar o lanche também pode ser um desafio para os mais indecisos. Há chá preto, de jasmim, de limão ou o famoso Earl Grey. Para os dias mais quentes o ideal será um chá frio, um masagrin, uma limonada ou ainda um sumo natural ou um batido de fruta.

A receita do sucesso desta casa passa, em grande parte, pelas mãos dotadas de dona Emília, que prepara estas delicias gastronómicas há mais de 30 anos. Os seus scones têm fama de ser os melhores de Lisboa, uma informação confirmada por todos os clientes que falaram com o Boas Notícias.




“Como se estivéssemos em casa”

Maria Domingas, voluntária vicentina que colabora no espaço, explica que muitos dos clientes já conhecem a casa há várias gerações: “Muitas pessoas aparecem cá porque a avó, o pai ou a mãe já cá vinham”. Também os turistas procuram muito a casa, sobretudo à procura dos famosos scones.

Tem aumentado, também, a visita de pessoas que procuram um espaço tranquilo para ligar o computador e trabalhar. Rute e a sua colega estão nas Vicentinas para uma reunião de trabalho diferente: “O dia de trabalho ainda não acabou, vamos trabalhar mas este ambiente acolhedor ajuda”. “Aqui sentimo-nos como se estivéssemos em casa”, acrescentam.

Apesar da ausência de publicidade e de não terem presença na Internet, as duas salas das Vicentinas estão cheias. No entanto, os objetivos do futuro passam por inovar. “Queremos apostar nas novas tecnologias, melhorar as telecomunicações e também remodelar o espaço”, explica Maria Domingas.

Enquanto isso não acontece, esta casa de chá, provavelmente a mais antiga de Lisboa, continua de porta aberta oferecendo a todos os que a visitam momentos deliciosos e requintados, num ambiente tão raro de encontrar numa grande cidade.

Morada: Rua de S. Bento 700, Lisboa
Horário: Das 15:00 às 19:00 (encerra ao domingo e à segunda)
Telefone:  213887040

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