Ciência

UMinho: Investigador português premiado na Áustria

O português Carlos Faria, doutorando de Engenharia Biomédica da Universidade do Minho (UMinho) acaba de ser distinguido com o prémio "Best Student Paper Award", que lhe foi atribuído durante uma conferência mundial na Áustria.
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O português Carlos Faria, doutorando de Engenharia Biomédica da Universidade do Minho (UMinho) acaba de ser distinguido com o prémio “Best Student Paper Award”, que lhe foi atribuído durante a Conferência Internacional de Engenharia Biomédica, em Innsbruck, na Áustria.
 
O trabalho de Carlos Faria laureado internacionalmente consiste num esforço para traçar o perfil robótico mais adequado para desempenhar tarefas cirúrgicas ligadas à estimulação cerebral profunda, um dos procedimentos mais eficazes no tratamento de desordens neurológicas decorrentes de doenças como Parkinson, tremor essencial e distonia (congelamento dos movimentos duante uma ação).
 
Desde a década de 1950 que as técnicas e equipamento usados para guiar os elétrodos de estimulação permaneceram quase inalterados, mas, no âmbito do trabalho do jovem português, foram criadas e avaliadas várias ferramentas de simulação orientadas à operação de sistemas robóticos no interior de um bloco operatório, bem como estratégias de controlo específicas para as respetivas tarefas cirúrgicas.
 
“O objetivo é utilizar uma plataforma robótica para guiar elétrodos e probes [tubos] ou, então, outra instrumentação cirúrgica, que seja mais simples e intuitiva para os neurocirurgiões”, explica Carlos Faria, mestre em Engenharia Biomédica, em comunicado enviado pela UMinho ao Boas Notícias. 
 
“Na área da instrumentação neurológica, pretende-se tirar proveito da tecnologia robótica, que conta com grande precisão e estabilidade, caraterísticas essenciais nestas situações”, acrescenta o cientista.
 
Com base neste trabalho, intitulado “Robotic Assisted Deep Brain Stimulation Neurosurgery: First steps on system development”, bem como no panorama emergente da neurogirurgia roboticamente assistida, foi confirmada a viabilidade e atratividade do projeto por especialistas das áreas médica e robótica. 
 
O trabalho foi orientado pela professora Estela Bicho, do Departamento de Eletrónica Industrial, e por Manuel Rito, do Serviço de Neurocirurgia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.
 
Desenvolvido no âmbito da dissertação do mestrado, a investigação contou ainda com a estreita colaboração dos cientistas Wolfram Erlhagen e Sérgio Monteiro, respetivamente das escolas de Ciências e de Engenharia da UMinho.

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