Saúde

UMinho cria pensos que detetam infeções em feridas

Um grupo de investigadores do Centro de Engenharia Biológica (CEB) da Universidade do Minho (CEB) está a trabalhar num projeto destinado ao desenvolvimento de pensos capazes de detetar precocemente pensos em feridas.
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Um grupo de investigadores do Centro de Engenharia Biológica (CEB) da Universidade do Minho (CEB) está a trabalhar num projeto destinado ao desenvolvimento de pensos capazes de detetar precocemente pensos em feridas, identificando também a resposta mais adequada a cada situação.
 
O sistema e material desenvolvidos pelo CEB deverão, no futuro, ser integrados em pensos convencionais, o que vai permitir tratamentos mais rápidos e eficazes, explica um comunicado enviado pela UMinho ao Boas Notícias.
 
De acordo com Artur-Cavaco Paulo, investigador responsável pelo projeto “InFact”, no qual participou, também, a aluna de doutoramento Ana Vanessa Ferreira, a equipa descobriu “como converter os materiais curativos de feridas numa ferramenta de diagnóstico capaz de informar o doente e o clínico sobre o estado da ferida”. 
 
A partir desta ferramenta inovadora, os investigadores vão criar um protótipo para diagnosticar as infeções no local da ferida e preparar uma linha de tratamento mais proativa. Além disso, os novos pensos dispor de sistemas de cores específicos para cada enzima, o que permitirá avaliar de forma rápida e simples a progressão da cicatrização da ferida. 
 
Atualmente, o diagnóstico de uma ferida infeta é feito apenas quando a patologia já é evidente, o que possibilita o aparecimento de complicações. Quando se descobre uma infeção, por exemplo, o clínico tem, numa primeira fase, de iniciar um tratamento com antibióticos, o que pode levar ao desenvolvimento da resistência das bactérias a certos medicamentos, ilustra a UMinho.
 
Segundo os investigadores, o projeto “InFact” ambiciona, desta forma, contribuir para “combater estas complicações e melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas”. 
 
Artur Cavaco-Paulo doutou-se na Universidade do Minho e é, atualmente, professor assistente naquela instituição universitária, exercendo, também, funções de investigação na área da Biotecnologia e Bioengenharia de Saúde.
 
Além disso, o português integra o grupo de investigação BBRG (Bioprocess and Bionanotechnology Research Group) do Centro de Engenharia Biológica e conta com inúmeras publicações com o seu nome e com dois projetos de investigação em desenvolvimento.
 
O Centro de Engenharia Biológica (CEB) da Universidade do Minho é um centro de investigação, altamente tecnológico, que opera nas principais áreas da Biotecnologia e Bioengenharia. 
 
Em atividade desde 1995, e desde 2002 distinguido com o grau Excelência, o Centro tem como principal objetivo a integração entre a engenharia e as ciências da vida, de forma a potenciar o desenvolvimento de bioprocessos industriais inovadores.

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