Ciência

UMinho constrói paredes sustentáveis “revolucionárias”

A Universidade do Minho (UMinho) acaba de anunciar o desenvolvimento de paredes "revolucionárias" sustentáveis adequadas à evolução permanente e à mutação dos estilos de vida que tem obrigado a repensar os espaços de convivência.
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A Universidade do Minho (UMinho) acaba de anunciar o desenvolvimento de paredes “revolucionárias” sustentáveis adequadas à evolução permanente e à mutação dos estilos de vida que tem obrigado a repensar os espaços de convivência e tem trazido uma crescente necessidade de unidades habitacionais adaptáveis.
 
De acordo com um comunicado enviado pela UMinho ao Boas Notícias, o sistema de partição “ADjustMEMBRANE”, desenvolvido pelos investigadores portugueses, propõe uma solução de construção modular, ajustável e reutilizável de divisórias interiores para habitações e escritórios.
 
Esta proposta “elimina o trabalho especializado, pois é de fácil montagem, para além de não ter perda de materiais como normalmente acontece no processo de desmontagem das paredes tradicionais”, explica Paulo Mendonça, coordenador do projeto e professor da Escola de Arquitetura da UMinho.
 
A “ADjustMEMBRANE” é também “uma solução de partição que pretende ser móvel e até mesmo portátil, como o mobiliário doméstico comum”, acrescenta o responsável, que afirma que o objetivo deste projeto passa pelo desenvolvimento de novos materiais e sistemas de montagem de divisórias utilizando, para tal, fibras com alguma porosidade para garantir a absorção acústica, o isolamento térmico e o controlo de humidade.


Elementos estruturais utilizados na construção destas paredes tornam o produto mais leve e portátil

 
Segundo os cientistas envolvidos no projeto, ao contrário das soluções atuais para divisórias leves que utilizam elementos estruturais de suporte rígidos em aço ou madeira, esta nova solução usa tiras de tensão a fim de alcançar um produto mais leve, portátil e, consequentemente, mais adaptável a diferentes aplicações e situações.
 
Complementarmente, realçam, o seu peso reduzido “permite alcançar bons indicadores de sustentabilidade, tais como a redução de custos em energia, em materiais de construção, na fácil reciclagem, na reutilização e através da fácil autoconstrução”. 
 
O projeto “ADjustMEMBRANE” é da responsabilidade da Escola de Arquitetura da UMinho e conta também com a participação de quatro centros de investigação, a saber: Centro do Território, Ambiente e Construção (C-TAC), Centro de Ciência e Tecnologia Têxtil (2C2T), Instituto de Polímeros e Compósitos (IPC) e Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Estruturas de Engenharia (ISISE). 
 
O trabalho conta com financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e do Programa Operacional Fatores de Competitividade – COMPETE.

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