Trazer para a vida ocidental as técnicas de concentração e relaxamento da cultura oriental é um dos principais objetivos de Bruno Reis, instrutor de yôga há cerca de 10 anos e o criador de um projeto exclusivo, iniciado em 2009, de yôga ao domicílio. Bruno Reis é também o mentor do primeiro retiro urbano “Não é na Índia, é em Lisboa”, que se realizou, recentemente, na Tapada da Ajuda, em Lisboa.
Inspirando-se na vida e nos desafios dos seus próprios alunos, Bruno Reis explica ao Boas Notícias que quis “elaborar um manual que pudesse ser útil a qualquer um e com exemplos de situações concretas pelas quais todos passamos, como por exemplo aquele telefonema inoportuno que nos deixou com os nervos à flor da pele, ou mesmo o que fazer a caminho do trabalho no trânsito”.
Assim nasceu o livro “Um Chá, Torradas e Yôga”, que ensina a integrar na rotina da vida urbana “um conjunto de exercícios que nos pode proporcionar momentos de boa-disposição”. “A ideia do livro é provar que se pode estar a realizar uma tarefa de rotina como conduzir ou apertar os sapatos e ao mesmo tempo fazer yôga”, sublinha o autor.
“Desligar da corrente”
De acordo com a sua experiência e a dos seus alunos, o autor do livro afirma que quem consegue integrar estas técnicas no seu dia-a-dia experimenta benefícios que passam por “dormir melhor, combater com mais facilidade momentos de ansiedade, uma melhor concentração ou uma maior destreza na resolução de problemas”.
De entre os exercícios mais eficazes, Bruno Reis dá o exemplo da “respiração rápida, que é essencial para repor energia, e da respiração invertida que é excelente para revitalizar”, destacando também “os exercícios de relaxamento do pescoço e dos ombros que tanto sofrem de acumulação de tensões”.
Ao todo, o livro oferece 100 exercícios com técnicas respiratórias, corporais, de concentração e de descontração, que devem ser combinadas entre si e adaptadas à personalidade de cada um.
“A vida na cidade solicita-nos a todo momento. Estamos sempre 'ligados' a telefonemas, emails, sms, redes sociais, televisão, luzes, música”, conclui o instrutor Bruno Reis, “o yôga permite-nos 'desligar da corrente' trazendo momentos de revitalização em que esquecemos tudo à nossa volta”.
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