Saúde

Um milhão para investigações na área da visão

Na sua edição de 2012, o Prémio Visão da Fundação Champalimaud distinguiu dois grupos de investigadores pelo desenvolvimento de técnicas inovadoras na visualização da retina, que vão permitir conhecer melhor a estrutura desta parte do olho e descobri
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Na sua edição de 2012, o Prémio Visão da Fundação Champalimaud distinguiu dois grupos de investigadores pelo desenvolvimento de técnicas inovadoras na visualização da retina, que vão permitir conhecer melhor a estrutura desta parte do olho e descobrir novos mecanismos das doenças oculares.

Com um prémio no valor de um milhão de euros, os seis cientistas viram o seu trabalho sobre a visualização da retina, tanto em pessoas saudáveis como doentes, destacado.

Em comunicado de imprensa, a fundação explica que a primeira das tecnologias distinguidas é conhecida por Tomografia de Coerência Ótica (OCT, do inglês Optical Coherence Tomography) e foi desenvolvida por James Fujimoto, David Huang, Carmen Puliafito, Joel Schuman e Eric Swanson.

Esta tecnologia permite um diagnóstico em que não é preciso o contacto físico com os instrumentos usados, assegurando um maior conforto ao paciente e evitando o uso da injeção com compostos químicos, além de permitir visualizar com grande resolução secções transversais da estrutura interna de tecidos vivos.

A segunda inovação premiada fundamenta-se nas tecnologias de Ótica Adaptativa (AO em inglês) e foi desenvolvida por uma equipa de astrónomos, liderada por David Williams, que criaram uma aplicação que possibilita ver com nitidez as células da retina e corrigir problemas do cristalino e da córnea do olho restaurando a visão mediante uma cirurgia a lazer refrativa.

A fundação sublinha que estas duas novas tecnologias têm permitido obter informação fundamental sobre a estrutura dos olhos em doentes, graças à captação de imagens da secção transversal da estrutura interna da retina por OCT e à organização celular à micro-escala por AO. Estas aplicações levaram à descoberta de propriedades de maleabilidade da retina, até aqui desconhecidas.

A atribuição deste prémio, cuja primeira edição foi lançada em 2006, destina-se a organizações que tenham contribuído para o entendimento das estruturas da visão em anos pares e, em anos ímpares, o prémio é entregue a tecnologias que desenvolvam mecanismos para o combate da cegueira em países em vias de desenvolvimento.

Clique AQUI para aceder ao comunicado da Fundação Champalimaud.

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