Saúde

UAçores identifica novas propriedades no incenso

Sofia Mendes, investigadora da Universidade dos Açores, conseguiu identificar, na baga da planta de incenso, compostos anti-inflamatórios com poderes curativos. A conclusão da investigação foi apresentada, no final do mês de Agosto, nos EUA.
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Sofia Mendes, investigadora da Universidade dos Açores, conseguiu identificar, na baga da planta de incenso, compostos anti-inflamatórios com poderes curativos. A conclusão da investigação foi apresentada, no final do mês de Agosto, nos EUA.

Através da sua pesquisa, a cientistas portuguesa descobriu que o incenso, planta que nos Açores é utilizada para construir sebes e alimentar o gado, possui compostos anti-inflamatórios que podem ser usados, por exemplo, para tratar o reumatismo.

Em declarações à RTP-Açores, a investigadora salientou que esta foi a primeira vez que os compostos químicos da espécie foram isolados e examinados, para depois serem analisados e testados em células.

Segundo Sofia Mendes, este composto tem um efeito muito semelhante ao princípio ativo da indometacina, uma substância usada no tratamento do reumatismo.

Descoberta pode dar origem à 1ª marca de cosméticos dos Açores

Para além das propriedades medicinais, os aromas do incenso poderão ser a inspiração para se criar a primeira linha de cosméticos dos Açores, onde esta planta é muito abundante e considerada invasora.

A marca com o nome de ‘Elementus’ pretende fabricar cremes, champôs e outros produtos de banho, sendo que os testes em laboratório já foram realizados e também já foi confimada a procura no mercado exterior.

Segundo o empresário Paulo Araújo existe já um distribuidor, a nível nacional e internacional, interessado no projeto e ainda uma empresa portuguesa, que produz sabonetes, que poderá ser parceira na criação de certos produtos.

Contudo, o professor João Madruga, diretor do Centro de Investigação de Angra do Heroísmo, explicou que até ao momento os custos foram suportados pelo empresário e pelo próprio centro o que conduziu a “um impasse financeiro”. Para se avançar com este projeto, que prevê dar emprego a 36 pessoas, é preciso um investimento de 1 milhão euros.

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