Sociedade

Transporte Solidário serve idosos da Alta de Lisboa

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Os idosos da Alta de Lisboa que precisem de se deslocar têm ao seu dispor um Transporte Solidário que os leva a qualquer parte dentro das freguesias do Lumiar, Charneca e Ameixoeira. O serviço disponibiliza uma carrinha que leva a traz as pessoas, assegurando a sua mobilidade e segurança.

A carrinha dispõe de nove lugares e serve, atualmente, 40 pessoas. No entanto, a Associação de Moradores do Bairro da Cruz Vermelha, no Lumiar, promotora do serviço, garantiu à Lusa que pode servir até 100 idosos. Apesar de ser apenas uma carrinha, devido à “grande flexibilidade de horários” é possível transportar várias pessoas.

“Enquanto um está nas compras, leva-se outro ao centro de saúde”, explicou Carla Pouzinho da associação. “Se os idosos precisam de ir a uma consulta, ir às compras ou visitar um amigo podem sempre solicitar o transporte solidário. É gratuito”, frisou.

Qualquer pessoa a partir dos 55 anos pode requisitar o Transporte Solidário, bastando ligar para a associação com dois dias de antecedência e dizer para onde pretende deslocar-se. Depois de ter os seus afazeres concluídos, os utentes ligam para o motorista que os vai buscar.

Até ao momento, a associação está contente com os resultados, já que o feedback tem sido positivo. O objetivo é “promover a segurança, porque há, na Alta de Lisboa, bairros problemáticos”. Além disso aquela é uma zona “em que há uma grande deficiência de transportes e uma população muito envelhecida”, contou à Lusa.

A carrinha desloca as pessoas às compras, ao médico, ou até mesmo para visitar um amigo. Fora da freguesia, excecionalmente, conduz os utentes ao Hospital de Santa Maria que serve a população daquela zona. A iniciativa arranjou o financiamento e disponibilizou a carrinha, mas está preocupada com o futuro do serviço, porque o contrato com o parceiro termina em Fevereiro. 

“Temos de arranjar apoios para que não pare e possamos continuar a dar apoio aos nossos seniores. O financiamento acaba em fevereiro e é difícil continuar sem dinheiro” para manter a carrinha, explicou Carla Pouzinho.“Uma das nossas lutas é manter o projeto de pé”.

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