Ao Jornal de Letras, Teresa Prata, uma portuguesa que passou a infância em Moçambique, explica o que a motivou a levar a história de Mia Couto ao cinema: “Toca todos os pontos essenciais, vida, morte, sobrevivência, amor”.
A universalidade dos temas abordados também cativou a realizadora: “É uma história africana, fala-se de Moçambique, mas uma guerra é sempre uma guerra. Por outro lado, no filme não há só uma criança à procura dos pais, mas também uma criança a crescer, o que é universal”, explicou Teresa Prata.
A competição de curtas-metragens foi ganha pelo são-tomense Ângelo Torres, ator que se estreou na realização com o filme “Kunta”.
O FESTin pretende divulgar e estimular “o desenvolvimento do cinema nos países de língua portuguesa, reconhecendo o estado assimétrico da arte entre eles”, afirma a organização em comunicado.
Entre os dias 4 e 9 de maio, passaram ainda pelo Cinema São Jorge produções do Brasil, Moçambique, Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau e Timor-Leste.