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Taguspark – Parque pioneiro

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Com quase 25 anos de apoio às empresas e aos empreendedores, António Carmona Rodrigues, Administrador Delegado do Taguspark, afirma que o balanço da estrutura é extremamente positivo. Além de o parque continuar a ser o maior, não só em número de empresas como em número de trabalhadores, o responsável garante que “as condições de vida no parque continuam a atrair o interesse de muitas empresas/instituições tanto nacionais como estrangeiras”.

Mais de 100 empresas, de setores como a Biotecnologia e Ciências da Vida, Engenharia, Tecnologias da Informação e Comunicação, Redes e Comunicações, Ambiente, entre outras, operam diariamente no Taguspark, numa área total de 150 hectares. captura-de-ecra-2016-09-23-as-14-36-06

Prevendo ainda desenvolver uma nova fase de construção com mais de 300 hectares, este espaço foi pensado com um baixo índice de construção e zonas amplas com áreas verdes onde a implantação exclusiva de entidades não poluentes constitui um dos seus elementos estruturais. Por este mesmo motivo, a seleção de empresas candidatas a fixarem-se no Taguspark é muito criteriosa. O Conselho Científico e Tecnológico do parque “tem por missão avaliar as candidaturas das empresas/instituições”, excluindo aquelas que exercem atividades de risco ambiental e privilegiando a “componente científica e/ou tecnológica, e a disponibilidade para interagirem com outras empresas do parque”. Carmona Rodrigues salienta também que o facto de o Taguspark estar localizado em Oeiras, um “município com uma ótima imagem de desenvolvimento sustentável e de qualidade de vida” atrai ainda mais as organizações. “Para além disso, sempre houve a preocupação de estar na primeira linha das infraestruturas tecnológicas” e “a composição acionista, onde têm assento diversas entidades públicas e privadas de diversos setores de atividade” manifestam-se igualmente como importantes condições diferenciadoras. O administrador acrescenta ainda que a “empresa consegue gerar receitas próprias que a tornam independente de apoios ou subsídios. Também muito importante é o facto de o parque ter nascido na sequência de um plano urbanístico especialmente desenvolvido para o efeito, o que veio ajudar à sua construção e ao seu crescimento”.

Escritórios, laboratórios e/ou ambos, com áreas entre os 25 m² até os 1500 m², estão ao dispor de qualquer empresa, no entanto, ciente da necessidade de ajudar a promover o empreendedorismo, inovação e consequente criação de start-ups, o Taguspark possui também uma incubadora de empresas onde já nasceram projetos de sucesso com reconhecimento internacional.

O Taguspark também facilita acesso privilegiado das empresas instaladas a organismos de investigação e desenvolvimento, destacando-se o contacto com o Instituto Superior Técnico, que possui um campus no parque. Os clientes têm igualmente ao seu dispor vários serviços de apoio, como agências bancárias, correios, clínica médica e dentária, health club, farmácia, restaurantes, lavandaria, rent a car, colégios e centro de congressos.

O parque promove regularmente vários eventos temáticos ligados à ciência e tecnologia, facilitando a criação de oportunidades de networking entre todos os presentes.

Carmona Rodrigues constata que as “TIC [Tecnologias de Informação e Comunicação] são uma área essencial para a afirmação das empresas num mercado globalizado em que vivemos. Estar sempre a par das últimas tecnologias é pois fundamental, pelo que um parque tecnológico como o Taguspark sempre teve essa preocupação. A existência de uma galeria técnica no parque muito facilita a instalação e a manutenção das redcaptura-de-ecra-2016-09-23-as-14-35-56es”.

Uma evidência que levou muitas empresas tecnológicas a escolherem o Taguspark para o desenvolvimento das suas operações.

A Miniclip é um desses exemplos. Apesar de fundado em 2001, na Suíça, este site líder em jogos online tem escritório no Taguspark desde 2010. Tendo começado com apenas cinco funcionários em Portugal, a empresa espera contratar mais 70 funcionários até ao final deste ano, totalizando uma equipa de 200 profissionais. Este crescimento foi acompanhado pelo Taguspark que foi “capaz de nos ajudar a encontrar novos locais dentro do parque para expandir as nossas operações”, afirma Sérgio Varanda, Chief Product Officer da Miniclip.

“O estacionamentocaptura-de-ecra-2016-09-23-as-14-36-29 gratuito, a vista incrível para o mar incrível e o acesso fácil de Lisboa, Cascais, Oeiras e Sintra” são outras vantagens de estarem no Taguspark.

Ao desenvolverem jogos para mobile e tablet, como o Agar.io (Melhor Jogo Multiplayer nos 2016 International Mobile Game Awards), Sérgio Varanda declara que um dos “um dos maiores obstáculos como empresa de tecnologia é manter a contratação de grandes pessoas no ritmo que precisamos devido ao nosso crescimento exponencial enquanto permanecer ágil”, pelo que, embora não existam “muitas pessoas em Portugal com experiência sólida na indústria de jogos, temos profissionais de TI de alta qualidade em Portugal”.

Neste momento, o maior desafio para a Miniclip é a entrada no mercado asiático, especialmente porque as “pessoas tendem a gostar de jogos muito diferentes dos produzidos para o Ocidente”.

Três anos antes da chegada da Miniclip ao Taguspark, a OUTMarketing decidiu estabelecer-se neste local.

Com um enfoque particular nas empresas do setor de TI, às quais oferecem serviços de marketing em regime de outsourcing, Sofia Luz e Ana Barros consideraram vários parques tecnológicos onde predominavam essas entidades, tendo optado pelo Taguspark.

A dupla fundadora da OUTMarketing considera que “o setor das TI é de facto muito desafiante, com uma especificidade muito própria, excelentes profissionais, ótimos engenheiros e grandes “idiotas” com capacidade de desenvolverem soluções/produtos/serviços altamente inovadores, úteis e com potencial de sucesso em qualquer parte do mundo, mas normalmente com um pequeno senão – uma dificuldade intrínseca em marketinguizá-los”. Tendo identificado esta situação, a empresa tem como objetivo ajudar a tornar os seus clientes tecnológicos mais “conhecidos, apetecíveis e vendáveis junto do target, tendo em conta que o processo de compra se inicia muito antes da adjudicação. Procuramos sempre fugir da linguagem geek, e antes transmitir o valor da solução para o negócio”.captura-de-ecra-2016-09-23-as-14-36-49

Facultam serviços de outbound e inbound marketing. O primeiro abrange iniciativas para dar a conhecer a empresa e a sua oferta em canais online e offline – comunicados de imprensa, data sheets, casos de sucesso, apresentações, eventos…. As soluções inbound, ou seja, iniciativas para atrair o target aos canais web da empresa e encaminhá-lo na jornada de compra até se tornar cliente – SEO, e-mail marketing, redes sociais, landing pages…, são as mais procuradas pelos clientes porque “olhando para o mercado, concluímos que a forma como o cliente compra soluções tecnológicas mudou e, por isso, as empresas precisam de repensar as suas estratégias e definir objetivos focados na geração de leads” e retorno do investimento.

Além das duas sócias, a equipa OUTMarketing conta com especialistas de conteúdo, gestão de clientes, design e assessoria de imprensa que recebem do Taguspark “segurança, estacionamento gratuito, salas de reunião, serviços e comércio” e a divulgação contínua das empresas existentes, fomentando a interação entre todos a partir da organização de eventos e iniciativas próprias.

Com escritório próprio em Portugal e no Brasil, a OUTMarketing sabe que, “como é típico nas tecnológicas, quase todos os nossos clientes têm uma atuação global e por isso o que fazemos chega a diferentes partes do mundo”.
A DOIS, Empowering Connections também opera no mercado tecnológico sendo 100% portuguesa. O CEO Miguel Luz Pinto refere que apostam, sobretudo, na “consultoria e engenharia em áreas específicas das TIC e diferenciam-se neste setor pela gama de soluções inovadoras, pela automação de infraestruturas e pelos serviços continuados” disponibilizando “soluções de comunicação nas vertentes de data center e virtualização, networking, infraestrutura, segurança, conetividade, colaboração e Internet of Things (IoT)”.

O desenvolvimento de “toda a infraestrutura e operação/gestão de sistemas virtualizados, incluindo operação e administração de sistemas, gestão de data center, proteção de dados, backup e recuperação de desastres” é assegurado pela empresa que oferece, simultaneamente, formação, presencial, online ou on demand.

Miguel Pinto refere que “de acordo com a consultora Gartner, a adoção de data centers está a crescer rapidamente. Com o mercado global, prevê-se chegar aos 40 mil milhões de dólares até 2018. Tendo em conta a tendência atual da necessidade de maiores requisitos de velocidade e eficiência, continuamente a subir, a procura será cada vez maior. O big data e a IoT vão por isso também transformar de forma radical a capacidade das próximas gerações de data centres”. E acrescenta que “aqueles cujos data centers são flexíveis e podem adaptar-se melhor a possíveis altercaptura-de-ecra-2016-09-23-as-14-36-58ações, estarão em melhor posição para agir e capitalizar as tendências de tecnologias emergentes e nas oportunidades de liderança e sucesso que daí advêm às empresas”.

A renovação da imagem da DOIS coincidiu com a necessidade de expansão, razão pela qual a empresa se mudou para o Taguspark, localizado numa zona geograficamente favorável e potenciadora de novos negócios e sinergias.

Com cerca de 30 colaboradores, a DOIS, Empowering Connections sente grandes dificuldades em assegurar “um crescimento sustentado numa época de constantes ciclos de instabilidade. Sendo a DOIS uma empresa jovem temos as dificuldades normais de crescimento de quota de mercado, face a empresas que operam no mercado há mais tempo”. Miguel Pinto conclui que no “setor das TI em Portugal, a contratação tem sido cada vez mais difícil dado o próprio crescimento do setor e também pelo elevado know-how exigido aos profissionais”, de modo que, estando a DOIS a trabalhar áreas específicas como data center e virtualização, sente ainda mais dificuldades em encontrar profissionais qualificados.

Ano Fundação

1992

Localização

Porto Salvo, Oeiras

Nº empresas

cerca de 115

Nº empresas internacionalizadas

+ de 50% das empresas têm atividade internacional

Nº empregos criados

+ de 11 mil

Nº empresas incubadas

23

Volume de negócios das empresas

+ de €500 milhões

Website

www.taguspark.pt

// www.miniclip.com

// www.outmarketing.pt

// www.2vgsi.com

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