O Rip Curl Pro Portugal, etapa do circuito mundial de surf, gerou em Peniche 7,8 milhões de euros de receitas em 2013, mantendo os lucros da edição anterior, de acordo com um estudo divulgado nesta quarta-feira
O Rip Curl Pro Portugal, etapa do circuito mundial de surf, gerou em Peniche 7,8 milhões de euros de receitas em 2013, mantendo os lucros da edição anterior, de acordo com um estudo divulgado nesta quarta-feira
O “Estudo de Impacto do Rip Curl Pro 2013”, elaborado por investigadores da Escola Superior de Tecnologia do Mar de Peniche, conclui que, mesmo com a redução de 10% no orçamento da prova,.
“Verifica-se uma tendência para a estabilização da maior parte dos indicadores” estudados, refere o estudo citado pela agência Lusa, que concluiu que foi deixada uma receita fiscal no país de 932 mil euros, superior à de 2012 (922 mil euros).
O estudo revela também que o evento teve uma participação de 135 mil pessoas, mais cinco mil face à edição anterior, com uma média de idades de 32 anos.
Destes, 70,9% são residentes em Portugal e 29,1% oriundos do estrangeiro, sobretudo de países como Espanha, Alemanha, Reino Unidos e França. Os dados indicam que 61% dos visitantes assistiram às edições anteriores do evento, verificando-se uma redução do número de estrangeiros.
À semelhança de 2012, a maioria permanece em Peniche durante quatro dias e meio. Enquanto os gastos médios dos portugueses aumentaram (28 euros em 2013 e 23 euros em 2012), os dos estrangeiros passaram de 157 euros em 2012 para 117 euros em 2013.
O Rip Curl Pro Portugal contribuiu para o aumento das exportações, com a venda de 2,7 milhões de euros de serviços a estrangeiros, mais cem mil euros que na edição anterior.
O estudo baseou-se em 871 inquéritos a visitantes durante o evento (08 a 17 de outubro), feitos por elementos do núcleo de investigação.
O núcleo foi criado no âmbito do Grupo de Investigação em Turismo da escola, com o objetivo de investigar a importância da “indústria do surf”.
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