Ciência

Supertelescópio mostra duas galáxias em colisão

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Já foi apresentada a primeira imagem captada pelo supertelescópio Alma, instalado no Chile. A imagem mostra duas galáxias em colisão que não poderiam ser observadas por telescópios óticos ou de infravermelhos.

Depois de mais de uma década de trabalho, o Grande Conjunto de Radiotelescópios do Atacama (Alma, na sigla em inglês), o mais ambicioso projeto de astronomia terrestre (ainda em construção) localizado no deserto do norte do Chile, iniciou as suas operações observando com uma nitidez nunca antes alcançada duas galáxias em colisão.

A primeira imagem revelada pelo Alma corresponde às Galáxias das Antenas, um dueto de galáxias situadas na constelação de Corvus e descobertas em 1785.

“Este tipo de observação será vital para nos ajudar a compreender como as colisões de galáxias podem provocar o nascimento de estrelas. Este é apenas um exemplo de como o Alma revela partes do universo que não podem ser observadas pelos telescópios ópticos e infravermelhos”, destaca a organização, em comunicado oficial.

A observação é o resultado dos primeiros testes feitos por 12 das 66 antenas interligadas que integram o megaprojeto, localizado na Planície Chajnantor, a 5.000 metros de altitude, no deserto do Atacama. O conjunto de telescópios deverá estar completamente terminado dentro de dois anos.

Nessa altura, em 2013, as 66 antenas funcionarão como um único grande telescópio, com resolução 10 vezes superior ao telescópio espacial Hubble. Este conjunto de radiotelescópios é o primeiro projeto astronómico do qual participam Europa, Estados Unidos e Japão, em cooperação com o Chile.

As primeiras galáxias do universo

O local, extremamente seco, oferece as melhores condições para a radioastronomia, que explora o universo através de ondas de rádio emitidas por galáxias, estrelas e outros corpos celestes. Estas ondas não são captadas pelos telescópios ópticos e infravermelhos que só percebem a luz visível.

“Os resultados são realmente melhores do que podíamos esperar. São perfeitamente claros, não há nenhuma desordem nos dados; foram obtidos exatamente tal como esperávamos e mostram o que está a acontecer dentro destas galáxias que estamos a observar”, disse Richard Hills, chefe de projetos científicos do Alma, à AFP.

As metas do Alma são ambiciosas. “Deveríamos poder ver a formação das primeiras galáxias do universo”, assegurou Lars Nyman, chefe de operações científicas.

Clique AQUI para aceder a mais info, imagens e vídeos do Alma.

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