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Sucessores das empresas familiares estão confiantes quanto ao seu contexto envolvente

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A grande maioria dos líderes da próxima geração de empresas familiares vê o contexto onde se insere como uma oportunidade de crescimento para o seu negócio e acredita estar preparada para se adaptar, numa altura em que este é cada vez mais complexo e está em constante mudança. Ao mesmo tempo, tem o desafio de se posicionar e definir a sua estratégia, preservando a identidade e a coesão familiar. As conclusões são da mais recente edição do estudo “Next Generation Survey 2018”, da Deloitte.

“Para explorar todas as oportunidades num contexto envolvente inovador, os líderes da próxima geração de empresas familiares devem ter uma mentalidade flexível e voltada para o exterior, que permita alargar a sua rede de contactos e a interação com terceiros. Isto representa uma mudança de atitude, da qual muitos líderes estão conscientes” afirma Rosa Soares, Partner, Family Business Leader da Deloitte Portugal.

Quando questionados sobre o contexto envolvente, 62% dos líderes da próxima geração de empresas familiares, em Portugal, acredita que este representa uma oportunidade de crescimento para o seu negócio. Apenas 12% considera que este pode prejudicar a sustentabilidade da sua empresa. A nível global, o número de líderes que estão confiantes em relação ao contexto envolvente da sua empresa é mais reduzido (56%) e o número que considera que pode prejudicar a sustentabilidade do seu negócio é de quase um terço (29%).

Interações com terceiras partes estão a aumentar

Mais de 60% dos líderes da próxima geração de empresas familiares, em Portugal, afirma que o número de interações com terceiras partes aumentou nos últimos três anos. Em primeiro lugar, apontam a interação com órgãos governamentais (54%), seguindo-se os concorrentes (42%) e os clientes de clientes (35%). Os resultados globais seguem a mesma tendência, com 65% dos líderes a afirmar que o número de interações aumentou. No entanto, interagem com mais frequência com os clientes de clientes (47%), seguindo-se os concorrentes (42%) e os órgãos governamentais (40%).

Aquisições para aumentar a inovação

De acordo com os inquiridos, as aquisições foram o tipo de combinação de negócio mais frequente nas empresas familiares portuguesas nos últimos três anos (73%), seguindo-se alianças estratégicas (27%), “joint venture” (15%) e desinvestimento (15%). Um cenário que esperam que se mantenha idêntico nos próximos três anos. A maioria das combinações de negócio esteve ligada à expansão/ diversificação de produtos/ serviços (58%), ao acesso a inovação em produtos/ serviços ou tecnologia (31%) e à eficiência (27%).

A nível global, o cenário é muito idêntico, mantendo-se a aquisição como o tipo de combinação de negócio mais frequente (46%), algo que irá manter-se nos próximos três anos. As razões que levam à combinação de negócio são um pouco diferentes, pois estão sobretudo ligadas à eficiência (40%), à entrada em novos mercados (35%) e ao acesso à inovação (30%).

Contexto envolvente enquanto oportunidade para inovar

Para a grande maioria (81%) dos inquiridos, em Portugal, o contexto envolvente representa uma oportunidade para inovar. Quando questionados sobre o tipo de envolvimento que desenvolvem com outras empresas no que toca à inovação, 77% dos inquiridos está disposto a trabalhar com qualquer empresa que tenha boas ideias e apenas 4% prefere trabalhar sozinho. No contexto global, o cenário é idêntico, com 88% dos inquiridos a afirmar que o contexto envolvente é uma oportunidade para inovar. No entanto, 32% prefere colaborar com empresas com as quais tem relações de longa data e 19% prefere trabalhar sozinho.

“No passado, as empresas familiares eram vistas como tradicionais e adversas ao risco. No entanto, o cenário atual é muito diferente: as empresas familiares são das mais inovadoras e até podem fazê-lo a um ritmo mais rápido do que outros tipos de negócio” afirma Rosa Soares, Partner, Family Business Leader da Deloitte Portugal.

Consciência digital ainda é baixa

De acordo com o “Next Generation Survey 2018”, 54% das empresas familiares portuguesas têm uma estratégia digital definida, embora 85% veja a tecnologia digital como uma ferramenta operacional. Ainda assim, os líderes da próxima geração de empresas familiares estão mais conscientes do impacto da transformação digital e afirmam que apenas 30% dos membros da família no ativo estão conscientes desse potencial. A nível global, 61% das empresas familiares têm uma estratégia digital definida (embora, em alguns casos, seja recente); 93% vê a tecnologia digital como uma ferramenta operacional; 79% considera que os membros da família ativos estão conscientes do seu potencial.

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