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Studio Roulette: A arte de vindimar

Por todo o país são muitas as Quintas prontas à espera de pés para pisar as uvas. Pelo meio há direito a almoço, prova de vinhos, convívio e muito mais.
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“Agosto amadurece, setembro vindima-se!”, dizem os populares. Chegam as primeiras chuvas e o cheiro molhado da terra dá o sinal: é tempo das vindimas. Por todo o país são muitas as Quintas prontas à espera de pés para pisar as uvas. Pelo meio há direito a almoço, prova de vinhos, convívio e muito mais. No entanto, há que saber que isto não é tarefa fácil embora soe a diversão. O processo da vindima tem muito que se lhe diga e antes de se aventurarem, há que consultar um pequeno manual. 
 
#1 – Um processo de vários meses
As vindimas são exatamente a apanha da uva e produção de vinho. Mas é em Janeiro que começa a poda, na primavera formam-se os cachos e no Verão as uvas ganham vida, ou seja, cor, aroma e paladar. E agora sim, em Setembro (e até Outubro) as uvas ganham peso, estando na altura ideal para se produzir vinho. 
 
Dica: para saber se a uva está pronta para vindimar, basta ver se os pés das uvas estão murchos e se a pele dos bagos está enrugada.
 
#2 – A arte de vindimar
Se a uva tem peso, começa a vindima. É aqui que entram em cena grupos de amigos que aproveitam os próximos fins-de-semana para ir à apanha da uva, ao seu acondicionamento (como quem diz, armazenar com cuidado) e levá-las o mais rápido possível para a adega. Aqui são depositadas num pegão ou selecionadas a partir de um tapete rolante. Segue-se o desengaço, a separação das uvas do cacho para depois serem esmagadas. Assim nasce o mosto que é fermentado e transformado em álcool. Et voilá, temos vinho!
 
#3 – É um trabalho duro
Ainda hoje se mantém o espírito de festa durante as vindimas. O costume do convívio entre família e amigos persiste. Este ritual exige, no entanto, uma manhã de fim-de-semana, com tesoura na mão, chapéu na cabeça, acompanhada por cestos e caixas onde se colocam gentilmente os cachos de uvas. A boa notícia é que há direito a um bom almoço e a prova de vinhos (incluído na maior parte destes de programas).
 
#4 – Não é só no Douro
O Douro é quem leva os louvores. Só que as vindimas são realizadas de norte a sul do país, ilhas incluídas. E cada uma das regiões como as Beiras, Litoral, Alentejo e Madeira, dão vida a castas distintas, aos tintos, aos brancos e a uma interminável lista de vinho português de qualidade. Aliás, mesmo em Lisboa, na Tapada da Ajuda, é possível participar, até dia 20 deste mês, na apanha da uva e ainda provar o vinho que aí se produz. 
 
#5 – Uma atividade que contribui para o PIB
Eis a questão, porquê vindimar? Para começar é, para os citadinos, uma oportunidade de colocar literalmente as mãos na terra e ter algum contacto com a natureza. Depois, é uma desculpa para provar bom vinho. E finalmente, o sector agrícola nos últimos anos tem aumentado as suas exportações, onde o vinho tem sido uma estrela internacional, conquistando cada vez mais mercado e apreciadores. 
 

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