Sociedade

Sistema “take away” para alimentar carenciados

As instituições sociais estão a alargar a distribuição de refeições aos mais carenciados através do sistema "take away", em alternativa às cantinas sociais propostas pelo Governo.
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As instituições sociais estão a alargar a distribuição de refeições aos mais carenciados através do sistema “take away”, em alternativa às cantinas sociais propostas pelo Governo, segundo Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP). 
 
O sistema “take away”, em que o indivíduo leva a comida para casa, é uma prática que já funciona em algumas organizações e que será, então, alargada de “uma forma sistemática”, disse o presidente da UMP à LUSA.
 
Uma das medidas do Plano de Emergência Social (PES) anunciada pelo Governo há seis meses remetia para a distribuição de refeições a famílias carenciadas, feita através da articulação da rede de cozinhas e cantinas dos equipamentos sociais existentes pelo país, com o intuito de chegar a três milhões de portugueses.
 
A criação de cantinas sociais seria, assim, a melhor opção, na medida em que o Governo “não quer construir mais equipamentos, mas rentabilizar e maximizar os que já existem nas instituições sociais”, de modo a “permitir que possam fornecer um conjunto de refeições a famílias que necessitam”, explicou recentemente Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade e Segurança Social.
 
Por outro lado, o presidente da UMP defende que a criação de cantinas sociais não será a melhor medida a implementar. “Houve algumas misericórdias que fizeram cantinas sociais, mas nós não recomendamos muito, a não ser em casos em que, de facto, o número de pessoas que procura essa resposta seja muito elevado”.

Em declarações à LUSA, Manuel Lemos acrescentou que todos acreditam “que a situação em que o país está é passageira e, portanto, não vale a pena estar a gastar recursos a fazer instalações de raiz ou a adaptar instalações para esse fim”.

 
O Ministério da Solidariedade e Segurança Social vai disponibilizar uma verba ao sector social, nos casos em que seja mesmo necessário, a fim de distribuir refeições para as pessoas que queiram comer em casa e para os casos da pobreza envergonhada.

Esta verba permitirá, deste modo, que as instituições utilizem os refeitórios dos lares, dos centros de juventude e outros espaços para dar de comer às pessoas carenciadas, acrescentou Manuel Lemos.

[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]

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