Saúde

SIDA: Cientistas “curaram” segundo bebé com o vírus

Acaba de ser dado a conhecer, nos EUA, mais um caso de um bebé que pode ter sido curado do HIV, vírus responsável pelo desenvolvimento da SIDA. A criança, de nove meses, começou a ser tratada logo após o nascimento.
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Acaba de ser dado a conhecer, nos EUA, mais um caso de um bebé que pode ter sido curado do HIV (vírus da imunodeficiência humana, VIH na sigla em português), responsável pelo desenvolvimento da SIDA. A criança, de nove meses, deixou de apresentar sinais do vírus em resultado de um tratamento que começou apenas quatro horas depois do nascimento.
 
Trata-se do segundo caso a nível internacional – depois de um outro revelado o ano passado, como o Boas Notícias avançou à data – em que uma criança que nasceu com o vírus, transmitido pelas mães infetadas durante a gravidez, entrou em remissão graças à administração de uma mistura de fármacos antirretrovirais nas primeiras horas de vida.
 
“A criança tornou-se 'seronegativa' [em resultado do tratamento]”, explicou Deborah Persaud, pediatra da Johns Hopkins School of Medicine, durante uma conferência médica que decorreu esta quarta-feira em Boston, nos EUA.
 
O bebé, cuja identidade não foi revelada, nasceu fora de Los Angeles mas está a ser tratado no Miller Children's Hospital, naquela cidade, encontrando-se, neste momento, a receber um 'cocktail' de três medicamentos contra o vírus.
 
Por seu lado, a criança do Mississipi cuja “cura funcional” foi anunciada em 2013, hoje com três anos e meio, deixou de receber tratamento há dois anos, não tendo voltado a evidenciar sinais do vírus da imunodeficiência humana nos exames realizados após a interrupção da medicação. 
 
De acordo com Persaud, citada pela Reuters, o uso precoce de terapias antirretrovirais pode ajudar a melhorar a saúde das crianças infetadas com o vírus, mas há ainda um longo caminho a percorrer em termos de investigação.
 
“A única maneira que temos de provar que conseguimos a remissão nas crianças é interromper o tratamento e tal acarreta riscos”, realçou a pediatra, que acrescentou, porém, que estes bons resultados são um indicador de que “devemos mobilizar-nos e aprender algo com estes casos”. 
 
Atualmente há mais de 34 milhões de pessoas em todo o mundo infetadas com o vírus da imunodeficiência humana.

As medidas de prevenção, nomeadamente o uso de preservativo, têm ajudado a atrasar a sua propagação e os medicamentos antirretrovirais permitem hoje, controlar a doença durante décadas, evitando que esta se assuma desde logo como uma sentença de morte.

Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes

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