Inovação e Tecnologia

Serviço online permite a pais seguir filhos prematuros

Há um sistema português pioneiro a nível mundial que está a tornar mais tranquila a vida de muitos pais com bebés prematuros. O Baby Care dá, em quatro maternidades, aos progenitores a oportunidade de acompanhar os filhos online 24 horas.
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Há um sistema português pioneiro a nível mundial que está a tornar mais tranquila a vida de muitos pais com bebés prematuros. O Baby Care dá aos progenitores a oportunidade de acompanhar os filhos online 24 horas por dia através de uma câmara e já está disponível em quatro maternidades portuguesas.
 
Este projeto, que nasceu graças a uma ideia de Turrion Leite, um engenheiro da Portugal Telecom (PT), ainda em 1999, passa pela colocação, em cada incubadora, de uma pequena câmara de vídeo ligada a um servidor de vídeo. 
 
Conhecendo a palavra-chave atribuída pelo hospital, os pais só têm de aceder à Internet e poderão seguir a evolução do bebé a todo o momento e em qualquer lugar, quebrando barreiras e matando saudades dos filhos quando têm de estar longe.
 
A versão mais recente do Baby Care, desenvolvido pela PT e financiado pela respetiva Fundação, arrancou em 2007 na maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, onde, de acordo com Turrion Leite, o seu mentor, teve um “impacto significativo”,  mas já se expandiu a outros pontos do País, inclusive às ilhas.
 
Agora, os bebés prematuros que nascerem na Maternidade Júlio Dinis, no Porto, na Maternidade de Bragança, no Centro Hospitalar do Nordeste, ou no Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, nos Açores, podem também ser observados pelos progenitores quando estes não possam estar com eles, à distância e sem interrupções. 

Tecnologia ao serviço da humanização da saúde

 
Todos os equipamentos e infraestruturas necessários ao funcionamento do sistema nas quatro unidades hospitalares neonatais foram disponibilizados de forma totalmente gratuita pela Fundação Portugal Telecom. 
 
O objetivo é, segundo os responsáveis, colocar a tecnologia ao serviço da humanização. Ao longo do tempo, o sistema evoluiu, quer tecnologicamente, quer em termos do número de famílias que serve em Portugal, mas não deverá ficar por aqui.
 
“A Fundação continua gradualmente a apoiar alguns hospitais que revelem interesse em ter essa solução disponível”, salienta Óscar Vieira, administrador-delegado da Fundação PT, em comunicado. 
 
Isto porque, de acordo com o administrador, este é mais “um excelente exemplo de como é possível tirar partido das competências internas do grupo através do desenvolvimento de um sistema que é posto ao serviço da comunidade e da humanização dos cuidados de saúde.

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