Gastronomia

Sardinha assada e outras iguarias no New York Times

Sardinhas assadas, amêijoas à Bulhão Pato, queijo da serra ou até pastéis de nata. Estas foram algumas das iguarias que o jornal norte-americano New York Times foi conhecer com a ajuda de George Mendes, um chef de cozinha luso-descendente.
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Sardinhas assadas, amêijoas à Bulhão Pato, queijo da serra ou até pastéis de nata. Estas foram algumas das iguarias que o jornal norte-americano New York Times foi conhecer com a ajuda de George Mendes, um chef de cozinha luso-descendente que trabalha em Nova Iorque, através de uma visita ao restaurante português Seabra's Marisqueira, em Newark. O resultado da experiência deu corpo a um artigo que foi publicado a semana passada.
 
A visita à marisqueira portuguesa na companhia de George Mendes, chef do restaurante Aldea, em Manhatttan, aconteceu no âmbito da rubrica “Tastes Like Home” do New York Times, cujo objetivo é levar, durante este verão, os especialistas culinários a restaurantes que servem os tipos de gastronomia com que cresceram, conduzindo-os, ao mesmo tempo, a uma busca pelas raízes. 
 
O regresso às origens começou com uma travessa de sardinhas frescas, “com a carne ainda quente”, salgadas e crocantes depois de saídas da grelha e regadas com limão – embora, para desilusão de George Mendes, o empregado de mesa tenha começado por lhe oferecer vinagre balsâmico como tempero. 
 
Segundo Jeff Gordiner, o autor do artigo que acompanhou o chef nesta experiência gastronómica, “cada dentada tornou-se uma meditação acerca das compatibilidades ancestrais do sal, do peixe, do limão e do azeite”, que em pouco fazem lembrar os sabores das sardinhas enlatadas. 
 
“[Enquanto crescia] nunca soube o que eram sardinhas em lata. A minha mãe tinha sempre sacos e sacos de sardinhas portuguesas congeladas na arca”, contou George Mendes que, no seu restaurante, Aldea, não esquece opções tradicionais como os dos pastéis de bacalhau e se inspira “pela era da colonização portuguesa”, esperando incorporar novas receitas no menu nos próximos meses.

Queijo da Serra para fechar com chave de ouro
 

Na Marisqueira, cujo balcão é decorado com as tradicionais sapateiras e onde há sempre um jogo de futebol na TV – um sinal de uma “cultura que continua viva”, o que deixa o chef luso-descendente “feliz” -, George Mendes saboreou também as muito apreciadas amêijoas à Bulhão Pato, “com um caldo que dá vontade de molhar o pão”.
 
Houve ainda tempo para tentar um pastel de nata e, a encerrar a refeição, queijo da Serra. “Há muito tempo que não comia este queijo. É difícil de encontrar em Nova Iorque – a minha mãe costumava trazê-lo na mala”, recordou. “É tão bom. Não consigo parar de comer”, acrescentou.
 
Além de renovar o menu do seu restaurante nova-iorquino, George Mendes revelou ao New York Times, por ocasião desta viagem no tempo pela gastronomia nacional, que um dos seus sonhos é abrir uma cervejaria, “um ponto de passagem em que se mistura o prazer de uma cerveja gelada e do marisco que se come com as mãos”.

Clique AQUI para aceder ao artigo completo publicado no New York Times (em inglês).

Notícia sugerida por Vítor Fernandes

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