A sacristia do Mosteiro dos Jerónimos, habitualmente fechada, irá abrir ao público, segundo anunciou à Lusa o diretor do Instituto do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), Gonçalo Couceiro.
A sacristia do Mosteiro dos Jerónimos, habitualmente fechada, irá abrir ao público, segundo anunciou à Lusa o diretor do Instituto do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), Gonçalo Couceiro.
O mesmo responsável afirmou que “foi já obtido o acordo com a paróquia de Santa Maria de Belém e o Patriarcado de Lisboa” que permitirá alargar os espaços visitáveis do Mosteiro do Jerónimos, um dos monumentos que a nível nacional regista o maior número de visitas.
A abertura da sacristia ao público irá ainda “salvaguardar o serviço litúrgico e a preservação das obras de arte”, segundo garantiu Gonçalo Couceiro.
A decisão é estratégica já que devido à grande afluência de visitantes nos monumentos, mesmo a nível internacional, a solução passa por “disseminá-los por outros espaços de interesse.”
A sacristia do Mosteiros dos Jerónimos, em Belém, é de autoria do arquitecto João de Castilho, e foi construída entre 1517 e 1520. Entre outras peças existentes, há um armário que preenche três paredes da sala, para guardar as alfaias litúrgicas e uma fileira de 14 óleos sobre a vida e obra de São Jerónimo, atribuídos a Simão Rodrigues.
A sacristia integra ainda seis telas alusivas à Paixão de Cristo, atribuídas a António Carneiro, e uma representação de Nossa Senhora da Nazaré, atribuída a Josefa de Óbidos.