Ambiente

Restaurante portuense cozinha com fogões solares

No Porto, há um restaurante móvel inovador que cozinha apenas com energia solar. Estacionado no Parque da Cidade, este negócio original está a ser bem recebido pelo público.
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No Porto, há um restaurante móvel inovador que cozinha apenas com energia solar. Estacionado no Parque da Cidade, este negócio original está a ser bem recebido pelo público e só funciona em pleno nos dias em que os raios solares aquecem os fogões onde são confecionados vários pratos diferentes. Os proprietários chamam-lhe “gastronomia solar” e ambicionam levar o conceito ao resto do país, cozinhando em locais emblemáticos e sem gastar eletricidade.
 
Zé Pedro Moreno e Jonas Leitão descobriram os restaurantes solares na Internet e ficaram inspirados pela ideia. Decidiram, então, comprar um primeiro fogão solar e dar início à experiência. “Comprámos um em Janeiro e começámos a cozinhar para os amigos, com bons resultados”, relembrou Jonas Leitão em entrevista à agência Lusa.
 
Este foi o primeiro passo dado pelos sócios que puseram em prática o projeto “Sol em Sol” e, atualmente, dispõem já de seis fogões. De acordo com Zé Pedro Moreno, o objetivo é mostrar que “é possível fazer um tipo de restauração mais verde e mais ecologicamente responsável”.
 
No Parque da Cidade, os fogões solares – “grandes parabólicas prateadas” – à volta dos quais circulam pessoas vestidas de branco atraem a atenção de quem passa. A completar o cenário existem quatro grandes mesas e cadeiras que dão um ar de esplanada ao local, esplanada essa cheia de curiosos que experimentam diversas iguarias.


Saladas especiais para quando não há Sol
 
Da ementa fazem parte, por exemplo, o “crocante de alheira com compota de laranja”, os “lombinhos de porco com linguini de legumes” ou, para os amantes de doces, o tradicional leite-creme. E, com vista a superar a limitação que pode ser o facto de os cozinhados dependerem dos raios de sol, os mentores deste restaurante móvel encontraram alternativas.
 
“A equipa da cozinha tenta adaptar-se a isso fazendo receitas como saladas se não pudermos usar os fogões”, explicam Jonas e Zé Pedro. Os preços dos almoços variam entre os 9 e os 11 euros e, durante a tarde, o restaurante móvel também confeciona petiscos para quem quiser aproveitar o contacto com a natureza.
 
Além disso, o menu é diferente todos os dias. Zé Pedro, o chefe de serviço, é quem idealiza os pratos servidos pelo restaurante. “Todos os dias vou ao mercado comprar tudo fresco e planeio o menu, de acordo com aquilo que o Sol me vai deixar fazer”, conta.
 
Por enquanto, o restaurante móvel tem alegrado os visitantes do Parque da Cidade, na Invicta, mas esta mobilidade – que obriga a um trabalho extra, já que tem de ser montado e desmontado diariamente – é encarada como uma vantagem, até porque a ideia dos empresários é levá-lo a um local diferente todos os meses.
 
“[Será] sempre um sítio emblemático pela paisagem ou pela história da cidade do Porto”, salienta Jonas, adiantando que, em Agosto, este restaurante solar irá fazer uma digressão por todo o país para mostrar aos portugueses os benefícios de cozinhar com o auxílio dos raios de Sol.
 

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