Sociedade

Pulseiras de localização para doentes de Alzheimer

A PSP confirma ao Boas Notícias a intenção de ampliar, em breve, a utilização das pulseiras de localização de crianças a doentes que sofram de Alzheimer.
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A PSP confirma ao Boas Notícias a intenção de ampliar, em breve, a utilização das pulseiras de localização de crianças a doentes que sofram de Alzheimer.
 
O Subintendente Paulo Ornelas Flor, diretor do Gabinete de Comunicação da PSP, adianta que o “projeto está a ser pensado há cerca de um ano” e deverá ser “implementado o mais cedo possível”. Os parceiros aguardam apenas pela conclusão de alguns “processos e conversações que permitam implementar esta solução de forma amadurecida e confortável”, acrescenta.
 
A iniciativa está a ser desenhada em conjunto com a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer e outros parceiros, sendo que “a solução que está a ser procurada, com naturais diferenças para a solução adotada nas crianças, terá que ser validada por todos os parceiros envolvidos no programa”.
 
As pulseiras que facilitam a localização de crianças, no âmbito do programa “Estou Aqui!”, são distribuídas, no Verão, de forma gratuita. Este ano foram distribuídas 30 mil pulseiras que podiam ser levantadas pelos pais, após um registo feito através da internet. 
 
Cada pulseira “é única”, sendo atribuído a cada uma um código diferente. Em caso de desaparecimento, são acionados os mecanismos necessários de comunicação com as forças de segurança, que enviarão para o local do desaparecimento da criança uma patrulha.
 
A adaptação deste sistema aos doentes de Alzheimer poderá sofrer algumas alterações, “conforme as necessidades identificadas” para os seus utilizadores e para as famílias. Por exemplo, explica o Subintendente Paulo Ornelas Flor, ainda se está a decidir se a pulseira será ou não gratuita e quantas serão emitidas.
 
Contudo, o valor base deste projeto mantém-se: prevenir e agir mais rapidamente em situações de desaparecimento do ente querido. “Pretendemos dar maior segurança a todos os que convivem de perto com alguém a quem foi diagnosticada a doença de Alzheimer, oferecendo uma assistência “mais célere e menos dolorosa”, salienta o responsável.
 
No próximo domingo assinala-se o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, a forma mais comum da demência existente no mundo. Em Portugal estima-se que haja cerca de 110 mil doentes com Alzheimer.

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