Criar uma sociedade que respeite o relógio biológico de quem é noctívago é a proposta da "Sociedade B", um movimento criado na Dinamarca para aqueles que têm um ritmo biológico diferente.
Criar uma sociedade que respeite o relógio biológico de quem é noctívago é a proposta da “Sociedade B”, um movimento criado em 2006, na Dinamarca, para aqueles que têm um ritmo biológico diferente. Neste momento, o conceito “Sociedade B” já conta com membros de 50 países.
Este conceito foi desenvolvido em 2006 pela dinamarquesa Camilla Kring, uma investigadora na área do bem estar laboral, e já conta com membros em mais de 50 países.
O projeto “Sociedade B” baseia-se numa série de estudos que comprovam a existência de pessoas com ciclos circadianos (popularmente conhecidos como 'ritmos biológicos') diferentes dos estabelecidos, o que faz com que o seu período de vigília ocorra mais tarde durante o dia.
Os mentores da “Sociedade B” defendem que existem, fundamentalmente, dois tipos de pessoas: as “Pessoas A”, que têm um ciclo de 23 horas, e as “Pessoas B” que tem um ciclo interno de 25 a 27 horas. Ainda de acordo com o site oficial da “Sociedade B”, cerca de 15 a 25% da população cai na categoria “B”.
Segundo os criadores do projeto, as “pessoas B” são mais produtivas no final do dia, tendo dificuldades em despertar de manhã, ao passo que, durante o período matinal, as “pessoas A” se encontram mais ativas.
A iniciativa pretende, portanto, respeitar o relógio biológico de cada um, criando uma sociedade com horários mais flexíveis nas escolas, universidades e locais de trabalho e aumentando, assim, a produtividade dos alunos e trabalhadores.
Um dos objetivos da organização é implementar nas escolas e nas empresas um esquema de horários que dê às pessoas B a possibilidade de começar o dia mais tarde. Este conceito já foi testado com sucesso nalgumas escolas da Dinamarca e da Suécia onde os alunos tiveram a oportunidade de começar o dia às 10h em vez das tradicionais 08h.
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AQUI para aceder ao site da Sociedade B.
[Notícia sugerida por Diana Rodrigues e Raquel Baêta]
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