Negócios e Empreendorismo

Produção de caviar arranca no Alentejo em 2015

Uma empresa algarvia, criada a partir da Universidade do Algarve, vai começar a produzir caviar em 2015, com vista à exportação de cinco toneladas de produto por ano para o mercado asiático. Num investimento que está previsto rondar os quatro milhões
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Uma empresa algarvia, criada a partir da Universidade do Algarve, vai começar a produzir caviar em 2015, com vista à exportação de cinco toneladas de produto por ano para o mercado asiático. Num investimento que está previsto rondar os quatro milhões de euros, a 'Caviar Portugal' quer arrancar com a produção em indústria intensiva em 2017.
 
Para já, centenas de ovos fecundados de esturjões estão já a nadar numa piscina azul que custou 500 euros e que foi instalada na instituição algarvia. Os mesmos chegaram da Holanda, em Fevereiro, através de uma empresa de correio expresso, num valor de cinco mil euros. 
 
O projeto-piloto empresarial prepara-se, agora, para a emancipação, e, entre o final deste ano e o início de 2014, vai avançar para a construção de uma unidade industrial no distrito de Évora. A partir de 2017, mesma será capaz de produzir caviar, uma iguaria composta por ovos salgados de esturjão, num investimento que vai rondar os quatro milhões de euros. 
 
Paulo Zaragoza, diretor executivo e responsável técnico do projeto, avança que o luxuoso petisco será “exportado principalmente para o mercado asiático, embora a América do Norte e a Europa também estejam no roteiro”. Por Portugal devem ficar apenas 5% da produção.
 
A unidade produtiva no Alentejo vai ter capacidade para instalar cerca de 150 toneladas de quatro espécies de esturjão, com vista à produção de 4,5 a cinco toneladas de caviar, ao fim de cinco anos. “A produção de caviar em indústria intensiva só será possível em 2017, mas em 2015 já se poderá provar alguma coisa”, avança o especialista.

A criação de esturjão em aquacultura funciona com um sistema de água circular fechado, o que faz com que a renovação seja apenas de 5% de água por dia. No ciclo de tratamento de água, há plantas que estão a ser utilizadas para filtrar e retirar os nutrientes da água dos esturjões e que servem de alimento a hortícolas como alfaces, pepinos ou tomates.
 

Paulo Zaragoza, natural de Alcobaça, garante que o projeto empresarial atravessou o “deserto” na busca de investidores e locais, tendo estado previsto a sua instalação no concelho de Lagoa junto ao rio Arade. No fim, a unidade de aquacultura de esturjão é acabou por se tornar uma realidade no Alentejo.

Acompanhe os desenvolvimentos da Caviar Portugal AQUI.

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