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Procuram-se voluntários para vindimar…em Lisboa

Os lisboetas podem agora viver a experiência da vindima sem sair da cidade. Isto porque a única vinha da capital portuguesa, a vinha da Meia Encosta, na Tapada da Ajuda, está à procura de voluntários para a colheita das suas uvas.
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Para quem vive num grande centro urbano, como é o caso de Lisboa, o trabalho no campo é, por norma, uma realidade distante. Porém, os lisboetas podem agora viver a experiência da vindima sem sair da cidade. Isto porque a única vinha da capital portuguesa, a vinha da Meia Encosta, na Tapada da Ajuda, está à procura de voluntários para a colheita das suas uvas. 
 
Foi o ano passado que, para combater a falta de funcionários de campo – havia uma única pessoa para as vinhas e pomares – este recrutamento de voluntários teve início. O sucesso foi tanto que o Núcleo dos Espaços da Tapada, responsável pela iniciativa, decidiu repetir a proposta em 2012. 
 
“Dada a alegria que está associada às vindimas pensei que procurar em voluntários a mão-de-obra necessária seria uma boa maneira de resolver um problema sazonal”, explica ao Boas Notícias a engenheira Dalila Espírito-Santo, diretora do Jardim Botânico da Ajuda e coordenadora dos espaços da Tapada.
 
Na vindima, o dia começa cedo. É logo pelas 08.00h que os voluntários se encontram com o técnico responsável. Por volta das 12.30h ou das 13.00h, “conforme o andamento do trabalho”, aponta Dalila, é hora de almoçar e recuperar a energia para o resto da jornada. O trabalho recomeça, depois, às 14.00h e prolonga-se, “no máximo”, até às 17.00h.
 
Quer sejam miúdos, quer sejam graúdos, todos podem participar, embora os menores de 16 anos tenham de ser acompanhados por um adulto – até porque “o manuseio de uma tesoura de poda não deixa de ser perigoso e não é a primeira vez que ao cortar o cacho também se dá um golpezito no dedo que ficou atrás”, admite a responsável.
 
Em termos gerais, os cuidados a ter por quem se aventurar nas vindimas são muito simples: água, protetor solar, um chapéu para o sol e um pequeno lanche são os elementos que não podem faltar, alerta a coordenadora. 

Uma atividade ligada às memórias e às tradições
 

Segundo Dalila Espírito-Santo, a vontade de fazer parte desta aventura diferente vem de todos os estratos sociais, idades e vivências. “Participam estudantes, pessoas que querem dar a conhecer aos filhos a experiência de vindimar e também reformados”, revela a responsável, acrescentando que há “até pessoas que chegam a pedir folgas no trabalho para fazerem um dia de vindima”.
 
Perante tamanha adesão, a engenheira acredita que “a motivação principal é o facto de esta ser uma atividade de que todos os lisboetas ouvem falar mas na qual tiveram poucas ocasiões de participar e que para muitos está associada às memórias de infância e às tradições de família”. 
 
Voluntários recebem vinho produzido pela quinta
 
Como recompensa, todos os voluntários que tenham efetuado mais de sete horas de trabalho recebem, quando o vinho da campanha em que participaram estiver pronto a consumir, uma caixa de cinco litros deste néctar, e têm também a oportunidade de marcar presença num almoço coletivo no final das vindimas, durante o qual pode ser degustado o vinho da campanha anterior.
 
As vindimas iniciaram-se a 20 de Agosto e deverão prolongar-se até à segunda quinzena de Setembro pelo que a campanha para angariar voluntários está, atualmente, a decorrer.

Os interessados podem inscrever-se através do e-mail botanicoajuda@isa.utl.pt, informando os dias em que estão disponíveis e devendo receber, depois, a respetiva confirmação.

[Notícia sugerida por Alexandra Maciel]

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