Ciência

Português vence concurso mundial de inovação

Ao desenvolver um material com fórmula de detergente que elimina vários tipos de metais pesados consoante a temperatura a que está sujeita, o investigador Abílio Sobral, da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Coimbra (FCTUC), foi distinguido entre
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Ao desenvolver um material com fórmula de detergente que elimina vários tipos de metais pesados consoante a temperatura a que está sujeita, o investigador Abílio Sobral, da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Coimbra (FCTUC), foi distinguido entre 70 mil cientistas de todo o mundo que participaram no concurso de ideias promovido pela organização norte-americana Innocentive.

A solução proposta por Abílio Sobral foi considerada a melhor a nível mundial para um problema tecnológico, valendo-lhe um prémio de 20 mil dólares.

Trata-se de “um material com propriedades de detergente que consegue diferenciar temperaturas para agir em metais diferentes em soluções aquosas. Por exemplo, a uma temperatura de 25º o detergente remove um metal e a uma temperatura de 80º remove outro completamente distinto. Assim, uma mesma molécula resolve vários problemas”, explica o investigador e professor da FCTUC, em comunicado.

A Innocentive é a maior organização mundial de inovação no âmbito da resolução de problemas tecnológicos e humanitários nas áreas da Química, Física, Biologia, Saúde e Engenharias e tem parcerias com as mais prestigiadas instituições e empresas mundiais – mais de três dezenas de empresas eleitas pela Fortune, como a NASA e a Rockefeller Foundation, integram a Innocentive.

Abílio Sobral havia já recebido dois outros Innocentive Awards, em 2006 e 2009, o que faz com que o investigador da FCTUC passe a integrar o restrito grupo mundial de “Top Solvers” da organização norte-americana.

“É muito gratificante encontrar soluções para problemas colocados pelas mais importantes empresas do mundo, porque significa que a ciência está a contribuir para a resolução dos mais complexos desafios atuais. As empresas colocam problemas que as suas equipas de investigação e desenvolvimento (I&D) não conseguem solucionar”, refere o investigador português.

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