Negócios e Empreendorismo

Português faz pranchas de surf com rolhas de cortiça

Foi durante a Feira da Serra de São Brás de Alportel que o shaper Octávio Lourenço deu a conhecer as nova pranchas de surf da Ferox, feitas a partir de rolhas de cortiça recicladas.
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Foi durante a Feira da Serra de São Brás de Alportel, no final de Julho, que Octávio Lourenço, criador da marca Ferox, deu a conhecer as novas pranchas de surf da marca, revestidas com rolhas de cortiça recicladas. 

As pranchas de cortiça eram um projeto antigo de Octávio Lourenço que aproveitou o estágio de uma turma de desporto do concelho na oficina da Ferox para dar corpo à sua ideia.

“É um projeto que já tinha há muitos anos, mas nunca tinha tido disponibilidade para estar a colar rolha a rolha porque é um processo muito demorado”, disse o 'shaper' de pranchas de surf à agência Lusa, acrescentando que as rolhas recicladas foram recolhidas e coladas na prancha pelos alunos.
 
Estas pranchas não são o produto principal da empresa, por serem pouco funcionais no mar, mas já houve encomendas com vista à sua utilização na decoração de espaços.

Ferox recebe encomendas de vários países

 
O interesse de Octávio Lourenço pelo surf e pelas pranchas, aliado à sua formação em artes plásticas, fez nascer há cerca de 14 anos a empresa, cujo nome foi inspirado numa espécie de tubarão existente na costa algarvia e que visa mostrar a 'garra' da marca.

Segundo o 'shaper', na Ferox cada prancha é feita à medida do cliente, desde o peso à dimensão até as características relacionadas com a performance e à própria assinatura do proprietário.

A empresa ficou instalada num concelho algarvio sem ligação direta ao mar, terra natal do seu criador. Apesar disso, os pedidos para as pranchas com assinatura da Ferox têm estado a chegar à Ferox de toda a parte. Alguns surfistas estrangeiros encomendam as pranchas com antecedência para as terem prontas quando chegam de férias à região, explica.


A carteira de clientes é ampla, abrangendo tanto aqueles que se estão a iniciar na modalidade, como os que já têm um nível mais avançado e também os que já se retiraram das competições mas querem continuar a surfar. 

Octávio Martins também aproveitou a Feira de São Brás de Alportel para lançar pranchas de surf feitas em madeiras de pita agave, um cacto do México mas que também se encontra no Algarve.
 
O criador diz tratar-se de um material que depois de trabalhado se torna leve, ainda que implique técnicas exigentes. “Andamos sempre a tentar pensar em materiais novos, principalmente a conjugação de materiais. Temos um que não podemos revelar que é de produção mesmo aqui da casa, em que já temos algumas pranchas produzidas nesse material, inclusive para surf adaptado”, revelou.

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