Negócios e Empreendorismo

Português dirige feira de moda urbana em Xangai

Chama-se "Novomania" e é uma das prestigiadas feiras internacionais de moda que, anualmente, decorrem em Xangai, na China. Além de ter nome latino, o evento, que promove marcas de dezenas de países, vai ser dirigida por um português.
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Chama-se “Novomania” e é uma das prestigiadas feiras internacionais de moda que, anualmente, decorrem em Xangai, na China. Além de ter nome latino, o evento, que promove marcas de dezenas de países, vai ser dirigida por um português radicado há mais de uma década no Extremo Oriente.
 
Em declarações à Lusa, Guilherme Faria, o diretor-geral do Novomania International Fashion Trade Show, explicou que esta é uma feira promovida pelo Novo Group, consórcio chinês fundado pelo filho de uma família de industriais têxteis de Hong Kong, Alan Fang, com lojas em várias cidades da China.
 
“O nome, 'novo', vem diretamente do latim. Nem sequer temos um nome em chinês”, contou o gestor, que fez questão de destacar que “Portugal tem imenso potencial”. “O nosso calçado, por exemplo, é de grande qualidade”, salientou Guilherme Faria.
 
A edição do ano passado contou com a presença de oito empresas portuguesas – cinco da área do calçado e três do vestuário -, o que marcou uma participação lusitana sem precedentes numa feira que se dirige sobretudo à juventude urbana chinesa.
 
Na edição de 2013, que vai decorrer em Julho, Guilherme Faria estima que a presença nacional poderá ser ainda maior. “Talvez dez ou uma dúzia [de empresas]. O calçado português está numa situação relativamente boa”, afirmou, citando o caso de uma empresa do sector, com sede em São João da Madeira, no Norte de Portugal, que, entretanto, abriu cinco lojas na China.
 
Guilherme Faria, de 34 anos, estudou Economia em Lisboa e em Itália e, antes de se estabelecer em Xangai, em dezembro de 2010, viveu dez anos no Japão. Segundo o que disse à Lusa, a sua própria contratação pelo Novo Group traduz a disposição daquele consórcio chinês de “internacionalizar a feira” e “mostrar a moda internacional à China”.
 
“Os chineses estão à procura de inovação e qualidade e, nesse aspeto, o factor Europa ainda conta”, acredita Guilherme Faria. Na realidade, a própria feira deverá crescer em 2013: os organizadores esperam reunir produtos de 200 marcas (mais 70 do que em 2012) e atrai 20.000 visitantes, quase o dobro de há apenas dois anos. 
 
“Capital económica da China” e sede de um município com cerca de 23 milhões de habitantes, Xangai é igualmente a maior e mais cosmopolita cidade chinesa.

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