Ter uma “oferta alternativa às livrarias das grandes redes”, que privilegie “outros livros que as grandes redes não destacam”, será um dos planos para a reabertura da livraria, inaugurada em 1942, refere José Ponte, responsável da CE Livrarias, pertencente ao grupo Coimbra Editora.
“Vamos complementar os best sellers com a longa causa, que são livros que não têm uma rotação muito elevada mas que se vendem sempre. Estamos a falar de bons autores, de livros de qualidade que marcaram gerações”, acrescenta José Ponte, em declarações à agência Lusa.
Camões, cujo busto está na fachada do edifício sito na Rua de Santa Catarina, será “o padroeiro da livraria”, que será também reaberta com um novo nome, “Leya na CE Latina”, já que a CE Livrarias estabeleceu “uma parceria com o grupo Leya para a área do retalho”.
À Lusa, os novos donos prometem que esta segunda vida da livraria Latina assume um compromisso de continuidade: “A Latina é uma livraria cuja antiga gestão se enquadra perfeitamente no nosso conceito. Assenta que nem uma luva na nossa forma de estar no mercado”.
José Ponte garante, por isso, que o estabelecimento vai ser “preservado” e que a nova gerência “não vai estragar nada”, apenas “embelezar e modernizar”.
