Sociedade

Porto: Antigos sem-abrigo tornam-se guias turísticos

Passou, recentemente, a ser possível conhecer e viver o centro histórico do Porto de uma forma inédita, através do lançamento de dois passeios que têm como guias turísticos aqueles que já viveram nas ruas da cidade.
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Passou, recentemente, a ser possível conhecer e viver o centro histórico do Porto de uma forma inédita. A WelcomeHOME, cooperativa de solidariedade social orientada para o apoio, formação e empregabilidade de cidadãos em situação de sem-abrigo, acaba de lançar dois passeios que têm como guias turísticos aqueles que já viveram nas ruas da cidade.
 
Os WelcomeHOME Tours, lançados pela cooperativa incubada na Católica Porto, englobam duas rotas diferentes à escolha e são conduzidos por antigos sem-abrigo, “que dão a conhecer uma outra Invicta aos turistas, visitantes e mesmo aos habitantes da cidade”, lê-se num comunicado enviado ao Boas Notícias.
 
A primeira rota desenhada tem como ponto de partida a Reitoria da Universidade do Porto e integra locais como o Jardim da Cordoaria, o Passeio das Virtudes, a Casa das Sereais e o Palácio de Cristal, onde termina a visita.
 
Em alternativa, os turistas podem optar por um segundo percurso, que passa por uma incursão pelas ruas da baixa portuense e permite que conheçam as histórias que envolvem a célebre Livraria Lello, o Miradouro da Vitória e a mítica Praça da Ribeira.
 
“O objetivo da cooperativa é a criação de postos de trabalho remunerados, com o intuito de impulsionar a inclusão deste grupo social”, explica Alfredo Figueiredo da Costa, responsável do projeto.
 
De acordo com o representante da WelcomeHOME, “garantir o alojamento, a alimentação e os cuidados de saúde não é o objetivo”. Isto porque “esse apoio já é prestado, e bem, por outras organizações, com as quais temos ótimas relações”, justifica Figueiredo da Costa. 
 
Lançada no início de 2013, a WelcomeHOME tem como grande meta a promoção da inclusão social de populações vulneráveis, através da criação de postos de trabalho. 
 
A entidade visa, ainda, a formação e empregabilidade destas comunidades socialmente desfavorecidas, por intermédio da promoção de desafios que visam a reconstrução do projeto de vida de cada um desses cidadãos. Tendo em conta a atual conjuntura, o projeto procura assumir um papel diferenciador e responder, eficazmente, a este problema social. 

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