Saúde

Perdoar faz bem à saúde do coração, diz estudo

Perdoar faz bem ao coração e pode mesmo melhorar a nossa saúde. A conclusão é de um estudo recente realizado por investigadores norte-americanos que mostrou que o perdão traz menos probabilidades de sofrer de picos na pressão arterial.
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Perdoar faz bem ao coração e pode mesmo melhorar a nossa saúde. A conclusão é de um estudo recente realizado por investigadores norte-americanos que mostrou que quem coloca a raiva para trás das costas tem menos probabilidades de sofrer de picos na pressão arterial.
 
A equipa da Universidade da Califórnia, nos EUA, estudou um grupo de 200 voluntários, pedindo-lhes que recordassem um momento em que um amigo os tivesse magoado. Metade dos elementos do grupo foi convidada a pensar em como esse comportamento os tinha deixado enraivecidos e à outra metade pediu-se que o considerassem de uma perspetiva mais positiva, encorajando-se o perdão.
 
Depois, os participantes distraíram-se com outros temas durante cinco minutos. Passado esse período, os investigadores voltaram a solicitar-lhes que recordassem o acontecimento, ligando-os a monitores para controlo da pressão arterial e do ritmo cardíaco. 
 
A equipa, coordenada por Britta Larsen, não observou mudanças no ritmo cardíaco mas constatou que o grupo que se focou na raiva causada pelo momento sofreu uma maior subida na pressão arterial. O efeito permaneceu durante um período de tempo significativo embora os participantes tenham tido oportunidade de se acalmar.
 
Apesar de este ser um estudo de dimensões reduzidas, salientam os investigadores, sugere que o perdão pode “reduzir a reação” a eventos considerados stressantes e oferecer aos indivíduos uma “proteção sustentada” contra o impacto físico provocado pelo stress e pela raiva.
 
A  equipa alerta que as breves subidas na pressão arterial não são, por norma, prejudiciais à saúde mas que, quando há sintomas constantes de hipertensão, há também agravamento do risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.

Clique AQUI para aceder ao estudo publicado no Journal of Biobehavioral Medicine (em inglês).

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