Sociedade

Páscoa: cruz foi de mota em Sintra

Nas freguesias de Pêro Pinheiro e Montelavar, no concelho de Sintra, há três anos que o compasso da Páscoa é feito de mota e é de mota que a cruz chega aos fiéis, uma iniciativa que, este ano, reuniu cerca de 200 motards.
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Nas freguesias de Pêro Pinheiro e Montelavar, no concelho de Sintra, há três anos que o compasso pascal é feito de mota e é de mota que a cruz chega aos fiéis, uma iniciativa que, este ano, reuniu cerca de 200 motards.

O átrio da igreja de Pêro Pinheiro era insuficiente para todos os motards que chegavam em grupos compactos e marcavam presença através do acelerar dos motores. Dezenas de motas esperavam o sinal do padre Avelino Alves para poderem arrancar para o terceiro compasso pascal motard.

A “iniciativa surgiu porque aqui há uma grande comunidade do norte e no norte costuma-se fazer a visita Pascal e o compasso e perguntaram-me porque é que não se fazia a visita pascal. Eu pensei nisso e disse que sim, mas depois pensei que andar de porta em porta e de casa em casa é muito difícil em duas freguesias assim grandes”, começou por explicar o pároco responsável pelas paróquias das freguesias de Pêro Pinheiro e Montelavar, o padre Avelino Alves à agência Lusa.

“Então combinámos, vamos de mota que é mais rápido e foi assim que isto surgiu há três anos”, acrescentou.

Segundo o padre Avelino, de ano para ano, são cada vez mais os motards que aderem ao compasso pascal e cada vez mais os fiéis que querem beijar a cruz. «Acho esta iniciativa muito importante, porque há muitas pessoas que não se conseguem deslocar e esta é uma visita [pascal] muito gira», disse Simão Ferreira, um dos muitos motards, para quem o lado religioso «é muito, muito importante».

O padre Avelino Alves explicou que todos os anos a cerimónia do compasso pascal tem um tema e que este ano o objetivo era chamar a atenção para a situação de dificuldade financeira que as freguesias atravessam. “Sobretudo a crise nesta região que vive da extração e da exploração dos mármores e temos as nossas fábricas paradas à espera de um milagre do céu”, disse o pároco.

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