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Olímpicos: Milionário russo salvou 150 cães da morte

Oleg Deripaska, um dos homens mais ricos da Rússia, decidiu financiar um novo abrigo para cães depois de ter vindo a público, a semana passada, que o governo de Sochi pretendia levar a cabo um abate em massa de 2.000 animais de rua.
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Oleg Deripaska, um dos homens mais ricos da Rússia, decidiu financiar um novo abrigo para cães depois de ter vindo a público, a semana passada, que o governo de Sochi, cidade que está a acolher os Jogos Olímpicos de Inverno – envoltos desde o início em grande polémica – pretendia levar a cabo um abate em massa de 2.000 animais de rua para evitar que estes ensombrassem a competição.
 
De acordo com as agências noticiosas internacionais, a cidade de Sochi tinha acabado por abdicar da ideia inicial de se “desfazer” silenciosamente, recorrendo ao trabalho de uma empresa privada, de mais de dois milhares de cães e gatos que deambulavam pelo Parque Olímpico durante a sua construção, alimentados e acarinhados pelos trabalhadores.
 
Quando a construção terminou, porém, e em sequência do ensaio da abertura dos Jogos durante o qual um cão entrou no recinto, as autoridades locais recuaram, afirmando que os animais se tornaram “pestes abandonadas” e que o seu abate era essencial para “salvaguardar os desportistas”, avançando com a medida.
 
A notícia espalhou-se rapidamente por todo o mundo e gerou várias campanhas promovidas por defensores dos direitos dos animais (e até figuras públicas como a cantora Cher), o que levou o milionário Oleg Deripaska a intervir, reunindo uma equipa de voluntários de uma instituição para resgatar da sua o maior número possível de animais das ruas de Sochi. 
 
Deripaska financiou a construção de emergência de um novo abrigo na cidade e, graças à intervenção rápida, cerca de 150 cães foram salvos da morte e colocados em segurança. O abate de muitos animais não pôde ser evitado, mas, até ao momento, um número significativo dos que foram retirados da rua têm já, inclusive, novas casas e famílias.
 
Em entrevista à BBC, o milionário explicou a decisão, afirmando que o caso lhe relembrou um exemplo muito próximo. “Encontrei o meu primeiro cão nas ruas da minha aldeia, a pequena aldeia [onde cresci]. Foi um grande amigo durante quase cinco anos”, confessou, justificando, assim, o desejo de proteger estes animais.

Notícia sugerida por Maria Pandina

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