Um anfiteatro com 125 lugares, um restaurante e uma sala para acolher exposições temporárias serão os novos espaços a juntar-se ao Oceanário de Lisboa, já em março de 2011. As obras arrancaram em janeiro e representam um investimento de 4,7 milhões d
[Foto: Abílio Leitão]Um anfiteatro com 125 lugares, um restaurante e uma sala para acolher exposições temporárias serão os novos espaços a juntar-se ao Oceanário de Lisboa, já em março de 2011. As obras arrancaram em janeiro e representam um investimento de 4,7 milhões de euros. O objetivo é tornar o Ocenário num espaço mais versátil, que atraia a visita de mais portugueses ao longo do ano.
“A maioria dos portugueses apenas vai uma vez ao Oceanário. Não volta, porque não há nada de novo para ver”, explica ao Diário de Notícias João Falcato, o administrador delegado do Oceanário.
Os números provam estas afirmações: o número de visitantes portugueses tem vindo a diminuir, fixando-se atualmente nos 28 por cento. Os restantes 72 por cento correspondem a visitantes estrangeiros.
Por isso, os novos espaços – nomeadamente “uma grande sala de 600 metros quadrados para exposições temporárias com animais vivos” – serão “uma forma de levar os portugueses a regressar para ver algo de novo”, refere ainda João Falcato.
E porque há “um pico de visitantes no período pré-almoço e outro pós-almoço, porque não existe nenhum espaço de restauração no interior” do Oceanário, o piso 1 do novo edifício em construção irá alojar um restaurante.
Cientes de que é preciso sensibilizar os visitantes para as questões ligadas à preservação dos oceanos e das suas espécies através de outros meios, está ainda em construção um afiteatro de 125 lugares na cave da nova estrutura. João Falcato frisa que a medida “permitirá criar novos modelos educativos, com teatro, filmes, conferências e outras formas de comunicar a nossa missão de contribuir para a preservação dos oceanos e sensibilizar as pessoas para a necessidade de alterar comportamentos”.