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O futuro do setor espacial português vai ser discutido em Coimbra

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O Diretor-Geral da Agência Espacial Europeia e o Ministro da Ciência e Tecnologia vão estar no evento de celebração do 4.º aniversário da incubadora espacial portuguesa, organizado pelo Instituto Pedro Nunes. Iniciativa vai mostrar as mais recentes aplicações de tecnologia espacial na Terra, apresentar novas start-ups e discutir o futuro do setor espacial em Portugal.

A incubadora espacial portuguesa da Agência Espacial Europeia (ESA BIC Portugal), coordenada pelo Instituto Pedro Nunes (IPN), assinala nos dias 20 e 21 de dezembro, em Coimbra, o seu 4.º aniversário com o evento “Portugal Espaço 2030”, organizado em colaboração com a Ciência Viva e o Gabinete do Espaço da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

No dia 20, quinta-feira, seis novas start-ups incubadas na ESA BIC Portugal vão ser apresentadas nesta iniciativa e é inaugurada uma exposição onde se poderão conhecer ao vivo produtos e protótipos funcionais com aplicação terrestre desenvolvidos com tecnologia espacial.

A impressora 3D da BeeVeryCreative, desenhada para a Estação Espacial Internacional – MELT, capaz de imprimir em ambiente de microgravidade vai estar em funcionamento à vista de todos. Com a ajuda do IPN, enquanto Broker de Transferência Tecnologia da ESA, a BeeVeryCreative está a transferir tecnologia desta impressora para desenvolver um novo produto para prototipagem industrial.

Outra empresa que estará presente com um protótipo é a Pavnext. Vencedora de vários prémios, esta startup está a aplicar uma cortiça da Amorim Cork Composites, usada no isolamento de foguetões, no desenvolvimento um pavimento que reduz a velocidade dos carros e gera energia.

Também a ActiveSpace Automation, spin-off da Active Space Technologies, está a incorporar tecnologia espacial em aplicações terrestres e terá para mostrar um veículo teleguiado usado para suporte à logística em ambientes industriais. Este veículo incorpora o know-how que a Active Space Technologies adquiriu no desenvolvimento de um sistema robótico para os testes de locomoção de um rover utilizado na exploração de Marte, na missão europeia ExoMars.

Já a Matereo vai apresentar um rover aquático e um satélite marítimo capazes de recolher, em tempo real, dados bioquímicos de monitorização da qualidade das águas, combinados com dados de Observação da Terra.

O futuro do setor espacial em Portugal

Os trabalhos do segundo dia, 21 de dezembro, sexta-feira, começam às 10 horas com as intervenções de Teresa Mendes, Presidente da Direção do Instituto Pedro Nunes, Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e Gui Menezes, Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia dos Açores.

Estará também presente o Diretor-Geral da ESA, Jan Wörner, keynote speaker, com uma intervenção sobre as novas oportunidades no Espaço 4.0.

Durante a manhã, tem destaque o tema da plataforma de lançamento de satélites nos Açores – Atlantic International Satellite Launch Programme, numa sessão conduzida por Luís Santos, coordenador da Estrutura de Missão dos Açores para o Espaço, e que conta com a participação de Chris Larmour, presidente executivo da Orbex, Tiago Rebelo, do Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, e ainda da PLD Space, que trabalha com foguetões suborbitais.

O projeto Space Rider, que deverá aterrar nos Açores, vai ser outro tema marcante. Pelas suas condições de microgravidade, este projeto pode trazer muitas oportunidades de investigação nas áreas da saúde e farmacêutica como, por exemplo, testar como o sangue circula em microgravidade. A Avio, empresa italiana que opera no setor aeroespacial, tem presença confirmada neste painel.

Empresas como a Spin.Works e a organização EUMETSAT também vão estar presentes para fazer uma análise sobre os futuros mercados terrestres potenciados por dados de Observação da Terra.

A Ciência Viva estará presente num painel dedicado à Educação para o Espaço e Espaço para a Educação, contando ainda com a participação das parcerias internacionais MIT Portugal e UTAustin.

A ESA BIC Portugal é coordenada pelo IPN e tem polos no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto e na agência DNA Cascais. É um dos 20 centros de incubação da Agência Espacial Europeia a nível europeu, onde são apoiadas start-ups que transfiram tecnologia espacial para setores terrestres, mas também novas empresas que pretendam entrar no mercado espacial comercial, no chamado New Space.

O Instituto Pedro Nunes é também membro da rede de Brokers de Transferência Tecnologia da ESA, apoiando a comercialização da tecnologia espacial em mercados não espaciais e divulgando as melhores e mais promissoras tecnologias espaciais e competências das empresas e academia espaciais portuguesas.

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