Ambiente

Natureza: Português ganha prémio europeu de conservação

O português Eduardo Batista, estudante de biologia da Universidade de Aveiro (UA), foi o grande vencedor do prémio europeu de conservação da Natureza atribuído, este ano, pela Federação EUROPARC.
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O português Eduardo Batista, estudante de biologia da Universidade de Aveiro (UA), foi o grande vencedor do prémio europeu de conservação da Natureza atribuído, este ano, pela Federação EUROPARC, organização pan-europeia que apoia e encoraja a proteção das áreas verdes do Velho Continente. 
 
Entregue, anualmente, em parceria com a Fundação Alfred Toepfer, o galardão, intitulado “Alfred Toepfer Natural Heritage Scholarship”, tem como objetivo premiar “jovens conservacionistas com provas dadas na área da conservação da Natureza, em particular nas áreas protegidas da Europa”, revela um comunicado da UA enviado ao Boas Notícias.
 
Eduardo Batista, que está, neste momento, a realizar um estágio curricular equivalente ao 4.º ano da licenciatura em Biologia na Fundação Mata do Buçaco, foi distinguido pelo trabalho que tem realizado na caraterização dos cogumelos daquela área florestal portuguesa protegida. 
 
“É um enorme orgulho receber este prémio e manter de novo a presença portuguesa nos três melhores casos de estudo apresentados à EUROPARC. Pessoalmente, este prémio é bastante motivador porque representa o reconhecimento do trabalho que tenho vindo a realizar nos últimos dois anos na Mata Nacional do Buçaco”, confessa o aluno.
 
No âmbito do estágio, Eduardo Batista tem procurado caraterizar as comunidades de macrofungos, conhecidos vulgarmente por cogumelos, e estabelecer relações com o tipo de flora a que estão associados.


Graças ao prémio atribuído pela Federação EUROPARC, Eduardo Batista vai ter oportunidade de trabalhar num parque natural na Croácia
 

“A minha principal motivação para alcançar este prémio, como estudante, deve-se ao forte contacto que temos com os investigadores do nosso departamento e após uma troca de ideias e algum incentivo por parte da Milene Matos [bióloga lusa premiada o ano passado], decidi tentar a minha sorte”, confidencia o jovem.
 
O prémio, no valor de 3.000 euros, financia trabalhos de investigação em áreas protegidas europeias em países que não o de residência do candidato. Eduardo Batista vai trabalhar no The Plitvice Lakes National Park, na Croácia, onde vai ser responsável pela caraterização dos cogumelos locais.
 
Esta é a segunda vez consecutiva que o prémio da EUROPARC é entregue a um cientista português: em 2014, como o Boas Notícias anunciou à data, a bióloga Milene Matos, também da UA, conquistou o mesmo galardão graças ao trabalho desenvolvido em diversas áreas protegidas portuguesas com especial incidência na Mata do Buçaco.

A Federação EUROPARC é uma das mais importantes instituições europeias ao nível da gestão e conservação da Natureza, representando, atualmente, 365 membros, desde departamentos governamentais, passando por ONG's e áreas protegidas de toda a Europa.

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