Ciência

NASA e ESA premeiam investigadora portuguesa

A investigadora Ângela Abreu, do Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho, foi premiada pela Agência Aeroespacial Norte-Americana (NASA) e pela Agência Espacial Europeia (ESA), por um processo inovador e muito eficiente de produção bio
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A investigadora Ângela Abreu, do Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho, foi premiada pela Agência Aeroespacial Norte-Americana (NASA) e pela Agência Espacial Europeia (ESA), por um processo inovador e muito eficiente de produção biológica de hidrogénio.

A cientista portuguesa teve a Melhor Apresentação Oral do “Workshop Internacional sobre Ambiente e Energias Alternativas”, organizado pela NASA e pelos seus parceiros europeus, que decorreu num dos polos da ESA, em Frascati, Itália. Ângela Abreu ganhou ainda uma bolsa “travel grant” da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. 


O trabalho distinguido, “Biohydrogen production using bionanocoatings for immobilizing highly efficient hydrogen-producing bacteria”, tem a colaboração da Universidade da Carolina do Norte (EUA) e o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia.
 
“Os processos de produção de hidrogénio são sobretudo feitos a partir de combustíveis fósseis. O nosso processo é inovador por recorrer a resíduos orgânicos e a efluentes [produtos líquidos ou gasosos produzidos por indústrias ou resultante dos esgotos domésticos urbanos], ou seja, é 100% biológico”, explica Ângela Abreu.

“Este bio-hidrogénio é um vetor energético que pode depois ser usado em células de combustível para produção de eletricidade, entre outras aplicações”, realça.

 
A equipa de investigação utiliza bactérias altamente eficientes, que conseguem decompor os resíduos orgânicos e, desta forma, produzir bio-hidrogénio.

Esta reação decorre em laboratório num reator anaeróbio (com ausência de oxigénio), adaptado ao ecossistema destas bactérias. Uma grande mais-valia do projeto é a imobilização das bactérias nos reatores através de um revestimento de latex com nanoporos que permite a troca da matéria orgânica e do hidrogénio.

 
Natural de Famalicão e com 37 anos, Ângela Abreu é investigadora de pós-doutoramento no grupo BRIDGE do Centro de Engenharia Biológica da UMinho, coordenado por Madalena Alves.

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