Saúde

Mulheres precisam dormir mais do que os homens

O principal especialista do sono do Reino Unido acaba de confirmar que as mulheres são obrigadas a usar mais o cérebro, devido à acumulação de tarefas, pelo que precisam de mais horas de sono para recuperar.
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No Dia Mundial do Sono fique a saber que, se é mulher e chega ao fim do dia com vontade de dormir uma sesta, tem boas razões para isso. Jim Horne, o principal especialista do sono do Reino Unido, acaba de confirmar que as mulheres são obrigadas a usar mais o cérebro, devido à acumulação de tarefas, pelo que precisam de mais horas de sono para recuperar.
 
“Uma das principais funções do sono é permitir que o cérebro recupere e se regenere”, explica o diretor do Centro do Sono da Universidade de Loughborough University. Este facto já está comprovado em estudos recentes, como já foi noticiado pelo Boas Notícias. 
 
“Quanto mais exercício damos ao nosso cérebro durante o dia, mais precisamos de o recuperar durante a noite”, sublinha Jim Horne numa entrevista publicada este mês no jornal britânico Daily Mail. O especialista salienta que as “mulheres têm tendência para fazer 'multitasking' – fazem muita coisa ao mesmo tempo e são flexíveis – pelo que usam mais o cérebro do que os homens e precisam de dormir mais”. 
 
De acordo com o mesmo especialista, as mulheres precisam em média de mais 20 minutos de sono do que os homens. Contudo, Jim Horne salvaguarda que a quantidade de sono que cada pessoa precisa para descansar, seja homem ou melhor, varia muito, sendo que a média necessária para pessoas adultas fica entre as seis e as oito horas de sono.
 
Apesar desta necessidade feminina, um estudo realizado numa universidade da Carolina do Norte (EUA) veio revelar que a maior parte das mulheres dorme menos horas e tem um sono com menos qualidade do que os homens.

Também um dos mais recentes estudos sobre o sono realizado em Portugal, vai na mesma direção, indicando que metade da população portuguesa não está satisfeita com os seus hábitos de sono, sendo que as mais afetadas são as mulheres, com especial incidência nas faixas etárias entre os 25 e os 44 anos, assim como as mulheres com mais de 65 anos de idade. 

Isto acontece por vários motivos como a maternidade, a menopausa, ou simplesmente porque as mulheres têm um sono mais leve, o que faz com que acordem mais facilmente a meio da noite e tenham menos tempo de sono REM (o sono mais profundo e reparador). Uma das soluções para compensar esta situação, sugere o especialista britânico, pode ser apostar em pequenas sestas diárias.

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