Ciência

Mão robótica desenvolvida em Portugal

Uma mão robótica inteligente capaz de manipular e identificar todo o tipo de objetos de maneira idêntica a uma mão humana é o objetivo do projeto europeu HANDLE. Investigadores da Universidade de Coimbra fazem parte da equipa multidisciplinar de cien
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[foto: Universidade de Coimbra]

Uma mão robótica inteligente capaz de manipular e identificar todo o tipo de objetos de maneira idêntica a uma mão humana é o objetivo do projeto europeu HANDLE. Investigadores da Universidade de Coimbra fazem parte da equipa multidisciplinar de cientistas europeus que desenvolvem este projeto ambicioso.

O HANDLE tem um orçamento global de seis milhões de euros suportados com fundos da União Europeia. O projeto é liderado pela Universidade Pierre e Marie Curie, em Paris e envolve ainda cientistas do Reino Unido, Espanha, Suécia e Alemanha.

O trabalho específico da equipa de Coimbra, segundo nota no site da Universidade de Coimbra, foca-se no estudo da percepção (com base no tacto e na visão) de objetos pelos humanos e no desenvolvimento de modelos matemáticos que serão usados na nova geração de mãos robóticas.

Ou seja, os investigadores estão a estudar todos os dados sensoriais envolvidos na manipulação de objectos e a desenvolver sofisticados algoritmos de software que processem toda essa informação e reproduzam a acção da mão humana.

O trabalho começou há um ano e de acordo com Jorge Dias, coordenador do estudo citado pelo Ciência Hoje “É uma explosão de complexidade. A mão é um órgão sensitivo-motor com uma grande complexidade de função. Perceber todos os movimentos e articulações da mão e conceber sistemas artificiais que os mimetizem, de forma sincronizada e consecutiva, é de uma dificuldade extrema”.

Com distintos cenários de aplicação identificados, nomeadamente da medicina (tanto para próteses avançadas como para cirurgia ou reabilitação) estão mão inteligente é ainda “uma peça chave para que os robôs humanóides possam efectuar tarefas com elevado nível de exigência, onde não há espaço para falhas”, conclui Jorge Dias.

[notícia sugerida pela utilizadora Débora Silva]

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