Ciência

Lusos ganham medalhas nas Olímpiadas da Ciência

Duas equipas de estudantes portugueses conseguiram, no passado domingo, alcançar um resultado inédito para Portugal nas Olimpíadas da Ciência da União Europeia. Os jovens de 16 anos regressaram da Lituânia com duas medalhas de prata.
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Duas equipas de estudantes portugueses conseguiram, no passado domingo, alcançar um resultado inédito para Portugal nas Olimpíadas da Ciência da União Europeia. Os jovens de 16 anos regressaram da Lituânia com duas medalhas de prata.

Em disputa estava um total de seis medalhas de ouro, 17 de prata e 21 de bronze, num concurso em que Portugal participou pela quarta vez e foi disputado por 40 equipas de 22 países, acrescentou Isaura Vieira, coordenadora da comitiva, em declarações por telefone à agência Lusa.

As duas equipas portuguesas, com três membros cada, obtiveram notas de 65,5 por cento e 65 por cento, numa lista encabeçada por um grupo de estudantes da Estónia, que atingiu os 87 por cento, precisou a responsável da Direção Geral da Educação.

Os alunos nacionais, de diferentes escolas do país, têm todos 16 anos e tiveram que solucionar uma série de problemas nas áreas de física, química e biologia, ao longo dos sete dias em que permaneceram na cidade de Vilnius.

Apesar de esta ser a 10.ª edição do concurso, Portugal só participou nos últimos três anos e nunca foi além do bronze, explicou Isaura Vieira, que considerou as provas “muito exigentes”, requerendo que os alunos sejam “muito bons nas três áreas”.

As Olimpíadas da Ciência da União Europeia pretendem recriar o espírito da investigação científica que se realiza atualmente, onde as diferentes ciências se “interpenetram”, acentuou Isaura Vieira.

Grupo português esteve “em pé de igualdade” com outros países

A coordenadora da delegação disse que o grupo português disputou o concurso “em pé de igualdade” com os restantes países, não ficando “nada atrás”, dos outros, “bem pelo contrário”.

Rodrigo Morgado, um dos seis representantes portugueses, elogiou as “excelentes condições para realizar as provas”, 90% das quais são práticas. Apesar disso, refere o desagrado com o pouco tempo de descanso imposto pelo apertado programa de deslocações e convívio que tinham de cumprir extra concurso.

“Dormíamos apenas seis horas e íamos cansados para os testes, o que nos colocava ainda mais à prova”, disse o aluno do Colégio de Nossa Senhora do Rosário, no Porto.

Os restantes elementos das equipas portuguesas foram João Luís Janela (Escola Secundária Infanta D. Maria, Coimbra), Teresa Patrícia Martins (Escola Secundária dos Carvalhos, Vila Nova de Gaia), Ana Rita Bello (Externato Frei Luís de Sousa, Almada), Guilherme Santana de Oliveira (Escola Secundária José Estevão, Aveiro) e Luís Martins Franco (Escola Secundária da Portela, Lisboa).

Além dos professores das escolas que frequentam, os alunos foram preparados cientificamente nas áreas de química pelos professores Eurico Cabrita e João Carlos Lima, da Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa, na área da física pela professora Célia Henriques, da mesma instituição, e na área da biologia pelo professor José Matos, do Instituto Nacional dos Recursos Biológicos, e pela professora Joana Capucho, da Escola Secundária Fernando Lopes Graça, da Parede.

[Notícia sugerida por Patrícia Guedes e Diana Rodrigues]

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